Dia Mundial da Saúde em plena pandemia

Criado em 7 de abril de 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a sociedade sobre qualidade de vida e sobre fatores que afetam a saúde da população, o Dia Mundial da Saúde será simbólico este ano, especialmente no Brasil.

Os brasileiros enfrentam a maior crise sanitária de sua história com o agravamento da pandemia do novo coronavírus e têm no comando do país um presidente negacionista, que sabota as medidas preventivas indicadas por autoridades da área de saúde, espalha fake news e orienta a população a usar o kit covid, que ele chama de tratamento precoce. Jair Bolsonaro (ex-PSL) já é considerado um perigo para o Brasil e para o mundo, como afirmou o editorial do jornal britânico The Guardin de terça-feira (6).

Com aproximadamente 3% da população mundial, o Brasil concentra 30% de novas infecções registradas diariamente em todo o planeta. Especialistas na área de saúde apontam que abril pode ser o pior mês da pandemia até agora e que, se nada for feito, o Brasil terá um total de 600 mil mortes até julho.

Várias ações internacionais dos movimentos populares e sindicais irão marcar o Dia Mundial da Saúde, comemorado nesta quarta-feira, 7 de abril. A defesa da saúde pública, da vacinação para todas as pessoas, com a quebra de patentes e controle do poder da indústria farmacêutica.

No Brasil, que vive a fase mais grave da pandemia, com casos e mortes em massa diariamente diante da incapacidade do presidente Jair Bolsonaro que faz uma opção pelo genocídio do povo brasileiro, as manifestações pelo Dia Mundial da Saúde serão realizadas de maneira simultânea em vários estados do país. Serão feitas ações simbólicas presenciais e ações nas redes sociais.

Serão ações realizadas em locais que são referências nas cidades, como bairros, praças públicas, Câmaras de Vereadores, Prefeituras, pontos turísticos, unidades de saúde, hospitais, entre outros.

Com informações da Central Única dos Trabalhadores

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