Rio Info 2011 – 9° Encontro Nacional de Tecnologia e Negócios acontece entre os dias 27 e 29 de setembro no Hotel Windsor

O Rio Info 2011 – 9° Encontro Nacional de Tecnologia e Negócios acontece entre os dias 27 e 29 de setembro no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro. Em sua nona edição consecutiva desde 2003, o Rio Info é o principal evento dedicado à Tecnologia da Informação do país. A estimativa é que cerca de 1.500 pessoas participem.

Evento único em seu formato

O presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (SEPRORJ) e coordenador geral do Rio Info 2011, Benito Paret, afirma que o evento está pautado pelos temas que definirão os rumos dos negócios da TI (tecnologia da informação) nos próximos anos: "Temos uma programação que apresentará as tendências às empresas. No Rio Info 2011 incentivamos o debate, para que empresários e usuários entendam melhor o universo da informática e saibam definir as oportunidades para seus investimentos e expansão de negócios ou suas compras de serviços. Simultaneamente fomentamos a realização de negócios, inclusive com a presença de empresas vindas de cerca de 15 estados brasileiros e de vários países." 

A Rodada de Negócios contará com empresas brasileiras e internacionais e será aberta com o workshop "Negócios no Brasil". Já o Salão da Inovação será um espaço para exposição de projetos selecionados nacionalmente a uma banca composta por investidores, empresários e executivos. Também ocorrerão palestras sobre casos de sucesso, empreendedorismo e inovação. 

Encontros temáticos com a abordagem sobre a TI nos setores de petróleo e esportes, a convergência digital e o software público aproximarão as empresas das demandas de mercado com apresentações de oportunidades de negócios. Haverá, ainda, a entrega de prêmios para os vencedores do "War Games", da Olimpíada de Algoritmos, para o projeto mais inovador do Salão da Inovação e para a empresa que articular o maior número de negócios durante as rodadas. 

O Café MajesTIC será um espaço informal onde os participantes poderão tomar um "café de negócios". Será também o ambiente de maior circulação e onde estarão localizadas as empresas âncora do Rio Info. Giosafatte Gazzanneo, diretor da Riosoft e coordenador do Fórum de Negócios do Rio Info 2011, afirma que será um espaço privilegiado para troca de experiências e geração de oportunidades por meio das rodadas de negócios, nacional e internacional, e encontros temáticos. O objetivo é fortalecer modelos de atuação inter empresas e trocas de experiências, consolidando o Rio Info como um marco na geração de negócios.

Os Encontros Técnicos, afirma o coordenador Luiz Carlos Sá Carvalho, estimularão a reflexão com informações atualizadas sobre tecnologias emergentes. O ambiente terá um mix de palestras curtas, oficinas e debates. Entre os temas estão: "As novas tendências da engenharia de software"; o relacionamento/conflito "engenharia x arquitetura de software" (sistemas 2.0, modelos de desenvolvimento compartilhado, ferramentas rápidas para "leigos" etc.). Haverá, ainda, a discussão sobre o "desenvolvimento rápido x modelos de qualidade".

Internet em pauta

Outro ponto a ser abordado será a "Internet do Futuro", incluindo a "Internet das Coisas"; "Web Semântica (3.0)", "HTML 5"; as redes sociais e as empresas, com a provocação: existe vida além do marketing? E a questão das "grandes massas de dados – defendendo-se delas e explorando-as". Serão analisados ainda os novos ambientes e ferramentas e a "Data Science"; a computação em nuvem; o Business Analytics/Business Intelligence e o que existe de novo no segmento.

No campo da convergência digital estarão em pauta as questões PNBL x TV Digital e a mobilidade por meio dos tablets. Na área da segurança: SegInfo CSO; guerra cibernética e o impacto nas empresas; auditagem de redes corporativas – objetivos e métricas e o mercado de segurança da informação no Brasil. Haverá ainda a final do SegInfo War Games.

Integração

O Encontro de Marketing e Comercialização de Software e Serviços terá três painéis que analisarão como as mudanças tecnológicas têm influído nos produtos e serviços de software e nas estratégias de marketing necessárias às suas comercializações. Alberto Blois, coordenador do encontro, identifica na evolução do software "produto de prateleira" contratado por meio de licença por usuário para o "serviço", seja com instalação nos usuários ou com uso nos servidores dos próprios fornecedores dos produtos: "A expansão do uso da internet e o surgimento das redes sociais influem significativamente na divulgação das soluções junto aos mercados consumidores. Vamos debater essa nova realidade".

O painel "O Software como Serviço" apresentará as mudanças na comercialização de soluções. A computação em nuvem e sua influência nas práticas comerciais, as diversas modalidades de cobrança e os tipos de serviços cobrados na implantação e manutenção. 

No painel sobre as lojas de aplicativos ("Application Stores") será debatido o papel que desempenham, assim como o papel dos grandes fabricantes. Será levantada a questão sobre se no futuro haverá espaço para pequenas empresas e fornecedores individuais. Também estarão em pauta as influências das plataformas de desenvolvimento nestes softwares e como serão as formas de cobrança. A Brazil App Store será foco da abordagem sobre as experiências de abordagens de mercado.

O painel Marketing Digital vai explorar as tendências e seu impacto nas empresas de TI de diferentes portes. Uma das questões que incrementará o debate é se uma empresa de pequeno porte é capaz de criar uma estratégia de marketing social com poucos recursos. Também será buscada a resposta para como uma micro ou pequena empresa pode se beneficiar do marketing de guerrilha.

As redes sociais e a sofisticação das ferramentas de interação disponíveis, que permitem novas fórmulas de relacionamento pessoal, ainda pouco exploradas no contexto profissional e nas relações entre clientes e fornecedores será outra das abordagens. Ferramentas como banners, blogs e e-mail estarão no centro da polêmica, assim como o surgimento dos mecanismos de "compras coletivas".

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