Geap impõe reajuste abusivo aos trabalhadores

 

A Geap, através do seu Conselho Deliberativo (Condel), aprovou um reajuste abusivo que tenta colocar na conta dos servidores a má gestão da entidade. Com a nova tabela o plano GeapSaúde individual passa a cobrar no mínimo R$ 165,00, com teto de R$ 525,00. Já no plano familiar o piso será de R$ 525,00, mais R$ 95,00 por dependente, com teto de R$1.150,00.

“Procuramos identificar um modelo de custeio acessível para os servidores e que oferte condições necessárias para o equilíbrio financeiro da Fundação e, consequentemente, a qualificação da assistência”, explica, no site da Geap, seu diretor executivo. A verdade é que sucessivas gestões da Geap acumularam problemas de caixa, com déficit superior a 300 milhões de reais. Para os atuais gestores esta conta deve ser paga pelos assistidos, o que é absolutamente inaceitável.

Para se ter uma ideia, um trabalhador que que recebe 4 mil reais e possui dois dependentes,  hoje paga R$ 315,00. Com a nova tabela vai passar a pagar R$ 715,00, ou seja, R$ 525,00 (piso) e R$ 95,00 por dependente. (clique aqui e faça a simulação)

Os trabalhadores não podem – e não vão – pagar essa conta. Afinal, nunca é demais lembrar que nossos salários foram reajustados pela inflação, sem ganho real e, portanto, não temos como absorver esse aumento abusivo, até porque os serviços que a Geap vem oferecendo estão muito abaixo do que se espera de um Plano de Saúde. São inúmeros os hospitais e profissionais que se descredenciaram, o que deixa o usuário à mercê da própria sorte, com pouquíssimas opções de atendimento.

O Departamento Jurídico do Sindpd-RJ já prepara denúncia à Agência Nacional de Saúde (ANS) e representação junto ao Ministério Público Federal. Além disso adotará as medidas judiciais cabíveis para minimizar, ou quem sabe reverter, os efeitos deste aumento injusto e inaceitável.

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