Sindpd-RJ participará do Ato Nacional Contra Demissões na Dataprev

O Sindpd-RJ irá participar do Ato Nacional contra as Demissões na Dataprev, no próximo dia 16 de maio de 2012, às 10 horas, em frente ao prédio do Ministério da Previdência, em Brasília.

Em sentido oposto a tudo o que vem sendo praticado pelo Governo da presidenta Dilma Roussef – voltado para melhores e amplas políticas sociais –, a Dataprev, sob anuência do Ministro da Previdência Social, senhor Garibaldi Alves – do PMDB –, vem praticando demissões, sem a menor justificativa plausível.

É evidente que esta atuação está na contramão desse momento democrático que o Brasil vive. São os únicos dirigentes a achacar a classe trabalhadora brasileira ao retomar a prática das demissões em massa, ao invés de valorizar trabalhadores e trabalhadoras que dedicaram décadas de bons serviços, apostando no crescimento e desenvolvimento do Brasil.

A gestão de Garibaldi Alves e de Rodrigo Assumpção, à frente da Dataprev sequer respeita as premissas contidas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), julgado pelo TST, na campanha salarial passada. As demissões coletivas executadas são diametralmente opostas ao contido na cláusula primeira do ACT 2012/2013, que determina a promoção do bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras e a manutenção de um diálogo permanente, considerando a negociação como o instrumento adequado para a integração e resolução de conflitos trabalhistas. Entretanto, as demissões tiveram caráter sumário, sem o "diálogo permanente" que consta do Acordo Coletivo de Trabalho julgado pelo TST.

O ACT determina ainda o respeito e a preservação da integridade e dignidade pessoais dos empregados. Onde está o "respeito e a preservação da integridade e dignidade pessoais dos empregados" ? Essas demissões estão ceifando mais que os trabalhos desses cidadãos brasileiros, estão ceifando a dignidade do ser humano.

É importante ressaltar que, evidentemente, não é essa a postura do Governo Federal, o que sugere alguma falta de sintonia entre os senhores Garibaldi Alves e Rodrigo Assumpção e os princípios defendidos pelo Governo Dilma.

Com informações da Fenadados

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