Trabalhadores da Saúde fazem Ato por melhores condições de trabalho e salários

Os trabalhadores do Datasus participaram hoje (1º/06), de ato público conjunto com os colegas do controle e combate às endemias (Funasa). A manifestação foi às portas do escritório do Ministério da Saúde (MS) no Rio de Janeiro (Rua México, n° 128 – Centro).  O objetivo é fortalecer os movimentos reivindicatórios e deliberar sobre o indicativo de greve apontado pelas 31 entidades nacionais unificadas na Campanha Salarial 2012 em nova assembleia marcada para 12 de junho.

Durante a manifestação as representações sindicais (Sindpd-RJ, Sintrasef-RJ e Sindsprev-RJ), pediram para falar com João Marcelo, assessor do Ministro, que se encontrava no prédio. Atendidos, puderam levar as reivindicações dos trabalhadores, entre elas a entrega da Pauta unificada da Saúde. João Marcelo se comprometeu a entregar o documento nas mãos do Ministro no dia 5 de junho (terça-feira).

Confira os principais pontos debatidos com o assessor do Ministro.

Datasus

– Necessidade de criação de uma Gratificação Específica, solicitação que que já foi encaminhada para o Ministro pela CONDSEF, devido à baixa remuneração recebida pelos servidores, que estão com o salário abaixo do mercado. Os terceirizados no Datasus ganham mais do que servidores com muitos anos de carreira

 – Necessidade de realização de concurso público para  novos servidores na  área de Tecnologia da Informação

Funasa:

– Denúncia de que servidores da Funasa estão morrendo devido ao produto que eles usam para matar o mosquito da Dengue

– Solicitação de mudança na forma de Avaliação de Desempenho já que os servidores da FUNASA estão sendo avaliados por funcionários terceirizados e não por outro servidor

Todos os sindicalistas pediram apoio para a implantação da tabela de equiparação da Lei 12.277/2010, encaminhada pela CONDSEF para todos os servidores públicos federais.

Além disso, foi informado ao assessor do Ministro que os sindicatos precisam de apoio para as reivindicações junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Disseram, ainda, que, caso o MPOG continue a não querer negociar com as entidades nacionais, estas encaminharão uma Greve Geral a partir de data a ser deliberada na Plenária do dia 4 de maio.

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