A mesa Mulheres, juventude, igualdade racial e combate à homofobia no mundo do trabalho, com a presença das companheiras da CUT Nacional Júlia Nogueira, secretária de Combate ao Racismo, e Rosana Souza, da Secretaria da Mulher Trabalhadora, foi um dos temas tratados na tarde do domingo (04/08), no 18º CNPPD.
A história das lutas das mulheres na sociedade, desde a antiguidade. Segundo a palestrante, há dificuldade de encontrar registros históricos dessas lutas, pois a mulher era mantida na invisibilidade. O primeiro registro da mulher no movimento sindical data de 1937.
Hoje, após anos de lutas, as mulheres continuam em situação de inferioridade no mercado de trabalho, mesmo constituindo 51% da população e com nível de escolaridade maior.
O preconceito velado permeia a sociedade, e atinge mulheres, negros e homossexuais. O combate ao racismo, à desigualdade de gêneros e à homofobia é urgente. Lutar pela igualdade entre homens e mulheres é fundamental para garantir uma sociedade mais justa e igualitária.
Paridade
O 11º CONCUT (Congresso Nacional da CUT, em São Paulo, de 9 a 13 de julho de 2012) deliberou a paridade entre homens e mulheres para as instâncias de poder da Central Única dos Trabalhadores. Essa resolução representou, para o Brasil e o mundo, avanços, reconhecimento e organização das lutas das mulheres e trabalhadoras, fortalecendo na sua essência o respeito a um principio cutista fundamental, da igualdade e oportunidade.
Segundo o portal da Central, a resolução da paridade, prevista para 2015, traz a disposição que tanto a direção Executiva nacional quanto as estaduais da CUT deverão reservar ao menos 50% de cargos para cada gênero, consagrando o assim princípio da igualdade e oportunidades, onde homens e mulheres devem ter o mesmo espaço de poder e decisão na CUT
Rosana Souza falou para o Sindpd-RJ WebTV. Confira: