Dataprev se faz de surda à voz dos trabalhadores

Após seis mesas de negociação a Dataprev continua entoando o mesmo samba de uma nota só: não aceita dar ganho real para salários e benefícios, e quer impor a aceitação da retirada de direitos históricos contidos em 15 cláusulas que o presidente da empresa elegeu para prejudicar os trabalhadores e trabalhadoras.

Assim que percebeu que o impasse no processo negocial era um dos objetivos da gestão da Dataprev para cansar a categoria, a representação dos trabalhadores e trabalhadoras recorreu às instâncias políticas possíveis, procurando parlamentares de diversos partidos políticos, o governo e a Central Única dos Trabalhadores em busca de apoio para a luta da categoria por uma Campanha Salarial digna.

O certo é que até o momento nada disso deu resultado objetivo, por mais que se tenha notícia de que as pressões estão incomodando Rodrigo Assumpção e sua diretoria neoliberal.

Na 6ª mesa de negociação, realizada no dia 27 de agosto, o Comando Nacional de Campanha Salarial denunciou a falta de vontade política da empresa de chegar a um bom acordo digno, uma vez que os negociadores da Dataprev tiveram a cara de pau de afirmar que o DEST não autorizou reposição salarial nos mesmos moldes do Serpro: ICV-Dieese (7,05) e o pagamento de mais uma cartela extra de tíquete em novembro. O DEST é do governo Federal, portanto das duas uma: ou a direção da Dataprev mente, ou o governo Dilma está tratando iguais com diferença… Difícil acreditar que isso seja possível, afinal são duas empresas irmãs, comandadas em última instância pelo mesmo governo Federal.

Diante deste quadro de má vontade da Dataprev e desprezo total aos trabalhadores e trabalhadoras, está na hora de fazermos chegar aos ouvidos e olhos dos gestores da empresa e do governo Federal, o nosso descontentamento com essa situação.

No dia 11 de setembro o Sindpd-RJ realizará assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev para decidir os rumos da Campanha Salarial 2014/2015, nos seguintes locais e horários:

Cosme Velho – 10 horas

Álvaro Rodrigues – 14 horas

A hora é de luta, trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev!

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