Trabalhador do Serpro no Rio Grande do Sul desabafa

A diretoria do Sindpd-RJ recebeu a nota abaixo, assinada por trabalhador do Serpro no Rio Grande do Sul, que reproduzimos na íntegra. Confira:

“O mar de lama da eleição OLT PAE 2015

Ontem, 25/11/2015, na discussão sobre a prisão do senador DELCÍDIO, o ministro do STF, GILMAR MENDES, proferiu as palavras:
“Agora, o detentor do cargo público terá de ter freios inibitórios mais intensos e não cometer ilegalidades porque as instituições estão funcionando. Isso nos dá esperança para gerações futuras, não para a nossa. Mas estamos no caminho da correção de rumos. A população precisa de um alento e este alento está no funcionamento das instituições.”

Essa mesma conduta vale para os sindicalistas, onde não podem evocar liberdade sindical e não intervenção do Estado no sindicalismo, quando cometem condutas antissindicais, pois o MPT e Justiça do Trabalho podem e devem atuar neste caso específico.

A VERA GUASSO, a eterna candidata ao PSTU a qualquer cargo, não divulgou que foi chamada no MPT para dar explicações sobre as diversas condutas antissindicais na eleição em curso para a OLT PAE 2015; e recebeu prazo para encaminhar documentos de provas.

Resumo das condutas antissindicais:
– A Convocação e Pauta da Assembléia para as Eleições da OLT foram feitas seletivamente por email para somente alguns trabalhadores do SERPRO, e não houve divulgação nos Murais da OLT PAE;
– Restrição para somente candidatos sindicalizados concorrerem a OLT PAE;
– Reserva de vaga para um OLT PSE do prédio do Chocolatão;
– Não permitir que empregados do interior do RS votem e sejam candidatos;
– Marmita de 8 Votos (1T1V0-8Candidatos), onde impõem forma restritiva e disfarçada para não permitir a pluralidade na representatividade, fato que não acontece na Diretoria do SINDPPD-RS;
– As Atas das Assembléias do SINDPPD-RS não são aprovadas pelos trabalhadores;
– Desfalque no SINDPPD-RS, até agora com raras informações, pois os Diretores estão com medo de se incriminar.

Os atuais candidatos a OLTs: Alberto Sampaio Neumann Rocha, Ernani Tarouco Menna, Fabricio Tuarenti Rorato, Flávio Caetano Garcia, Gustavo Vasconcello Miranda, Hilda Dobal, Jose Ronaldo N. Fonseca Junior e Lucio Iglezias Pacheco; até agora se comportam como “avestruz”, ficando quietos e calados, pois muitos “entraram de gaiato no navio” para concorrer a OLT PAE, como se o processo eleitoral estivesse transcorrendo na maior normalidade.

Esta conduta nas eleições da OLT PAE por parte da VERA GUASSO é covarde, sectária e fascista, pois o modo da VERA GUASSO disseminar suas idéias, é achacar os empregados nas estações de trabalho, os perturbando, como se seus ouvidos fossem “penico”, para não deixar provas documentais que mostram sua conduta antissindical, buscando adaptar a realidade a suas convicções políticas ditadas pelos manuais de seu partido, no qual a expressão dos empregados tem que ser patroladas pelo “coletivo” do seu partidinho PSTU, além de abordar trabalhadores nos corredores, vociferando tudo que impropério, perdendo completamente a compostura, como se fosse intocável e dona da verdade e não pode ser contestada. Essa prática de conversa ao pé do ouvido do trabalhador em posto de trabalho, é uma prática aintissindical, que deve ser denunciada a empresa na GP, que não deve permitir e ser cúmplice, pois sindicalista só ir nos postos de trabalho, para avisar e convidar o trabalhador para reuniões sindicais.

Essa conduta antissindical faz com que a dona da marmita, leia-se VERA GUASSO, escolha os candidatos a OLT, onde alguns até admitem que entram “por terem sido convidados e ‘para ajudar'”, mas mais atrapalham do que ajudam, processo que faz que não haja concorrência visando uma pluralidade de representação, pois ninguém mais dos “8 OLTs escolhidos” concorre, pois não tem nenhuma chance de serem eleitos.

Essa postura do PSTU, que confunde partido político, central sindical, sindicato, estado e sociedade, é que nem uma seita religiosa, pois trata seus adversários de idéias como inimigos, um conceito fascista, e trata os trabalhadores como massa de manobra, onde vão impondo restrições progressivas, privilegiando os fins e não os meios, para impor suas ilegalidades, onde por fim taxam os trabalhadores que não concordam como inimigos – fato acontecido no ACT SERPRO 2015, visando somente a radicalização e atrito entre trabalhadores, que não soma nada para as conquistas de melhora do trabalho, salário e benefícios.

O modo de manipular a informação é obrigar os trabalhadores irem as assembléias sem leitura e análise de documentos de propostas para discussão; e o trabalhador indo a assembléia tem que submeter as decisões da assembléia, uma forma sofisticada de ir afunilando os empregados para os submeter as decisões centrais do PSTU, com a sua politicagem de “ditadura da maioria”, que  na prática é uma “ditadura da minoria”, pois poucos são convencidos, e a maioria tem que se submeter a esse rito fascista que não traz nenhum ganho significativo para os trabalhadores.

Para esse modo rasteiro de fazer política, existe a aliança com ‘ex-chefes “carrascos” que viraram sindicalistas’, que se dizem donos da verdade do sindicalismo, mas que se negam a conversar sobre seus passados e que não tem nenhuma sustentação de discussão, onde querem ganhar tudo no medo e não no convencimento.

Neste embate de idéias, VERA GUASSO se acha coitadinha, mas no julgado do processo de danos morais de VERA GUASSO x STRAPPAZZON TJ/RS nº 001/3.14.0019289-2, onde também pedia uma espécie de “interdição liberdade de pensamento contra STRAPPPAZZON”, a mesma se faz de vítima; mas o julgador contesta citando o respeitável doutrinador RUI STOCO, “o grau de resguardo e de tutela das pessoas famosas e notórias não pode ser o mesmo do homem comum”. Desta feita, uma pessoa pública, como a autora assim se intitula por se incluir neste conceito um líder sindical eleito pelos seus pares, tem que estar preparada para absorver e saber lidar, com bom senso e de modo inabalável, com críticas contundentes que recebe e sempre receberá contra si e, especialmente, contra o seu trabalho exercido no comando e direção de um Sindicato, não podendo ou se tratando de uma função ou tarefa destinada para pessoas hipersensível que, ao se deparar com um comentário ou objeção mais forte e articulado, se desestabiliza emocionalmente e se permite se afetar e ficar abalada com qualquer questionamento que lhe é levantado. [grifei]

Sindicalista que não se da o respeito, jamais vai ser respeitado até em negociação de ACT, pois nunca vai ter moral.

O que o MPT pode fazer nesse mar de lama da eleição da OLT PAE 2015 depois de ter analisar as provas da VERA GUASSO?
– Arquivar, o que é muito difícil, ou;
– Fazer um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), ou;
– Se não conseguir o TAC, pedir anulação das Eleições da OLT PAE 2015 na Justiça do Trabalho, com multa aos envolvidos por condutas antissindicais.

Dentro deste cenário que talvez poucos conheçam, é prudente que os candidatos a OLT PAE 2015 comecem a se preocupar com suas condutas, pois esses fatos podem abalar em muito suas respeitabilidades.

Obs: Esta manifestação esta amparada pela liberdade de expressão da CF88, tratando de comportamentos políticos públicos dos envolvidos, e não atinge a vida privada de ninguém.

STRAPPAZZON
Analista de Sistemas do SERPRO Porto Alegre”

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