Sob a alegação de que já dá a publicidade necessária às negociações da Campanha Salarial 2017/2018, o Serpro declarou, na mesa de negociação realizada dia 22 de junho, que não concorda com a transmissão ao vivo das reuniões, liberando apenas para os OLTs titulares.
A empresa se limitou a listar 14 cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente que está disposta a renovar, sem entrar nas discussões sobre novas reivindicações e proposta de reajuste salarial. Diante dessa postura de postergar as negociações, a representação dos trabalhadores e trabalhadoras manifestou seu repúdio, uma vez que a empresa continua tentando intervir na organização dos trabalhadores e trata com descaso os anseios da categoria, expressos na pauta de reivindicações apresentada ao Serpro em março deste ano.
Dia de greve
No tocante ao dia 28 de abril, quando trabalhadores e trabalhadoras cruzaram os braços contra as reformas que retiram direitos, o Serpro propôs a compensação do dia parado durante os meses de julho e agosto, e garante que o ressarcimento referente aos descontos ocorridos na folha de maio será feito na folha de julho/2017.
Ficaram agendadas mesas de negociação sequenciais nos dias 05/06 de julho e 12/13 de julho, quando se espera que a empresa apresente resposta à pauta de reivindicações como um todo.
Para a greve geral do dia 30 de junho a empresa já se compromete a liberar o código de greve para aqueles que aderirem ao movimento paredista, permitindo a compensação nos mesmos moldes da greve anterior (60 dias).
Os instrumentos disponíveis, tais como APPDs, poderão ser utilizados para compensação dos dias de greve.
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