Regime ditatorial na Dataprev

A diretoria da Dataprev está seguindo à risca a política de governo do presidente (e de seus filhos) ao declararem, seja verbalmente, seja via redes sociais, seu desprezo pelas instituições e costumes democráticos. Prova disso é que ontem (09/09), o filho 02 (Carlos Bolsonaro, o Carluxo) declarou em seu twitter Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!” Ou seja, manteve a tradição familiar de louvar a ditadura e os torturadores.

Hoje a gestão autoritária da Dataprev quebrou uma tradição democrata da empresa para proibir, terminantemente, a circulação das representações dos trabalhadores e trabalhadoras no prédio da Álvaro Rodrigues para conversar com a categoria sobre o projeto de privatização do ministro da Economia, que já vem sendo chamado por parte da mídia de “administrador de massa falida”, pois não tem proposta alguma a não ser vender ativos e aumentar impostos.

A diretoria do Sindpd-RJ, os integrantes da OLT Álvaro Rodrigues e a Aned fizeram, em resposta à decisão unilateral e autoritária da direção da Dataprev, uma assembleia na porta da empresa, que contou com a presença de centenas de trabalhadores e trabalhadoras.

No ato, a categoria deliberou:

1) Realização de Ato no dia 17 de setembro, às 11 horas, no prédio da Álvaro Rodrigues

2) Realização de Ato, no dia 17 de setembro, às 14 horas, no prédio do Cosme Velho

3) Confecção de bottons e faixas para chamar atenção da população

É profundamente preocupante a forma como a equipe econômica vem conduzindo a economia do País, sem projeto produtivo, apenas visando a venda de ativos e o aumento do arrocho. Antes bastaria a reforma da Previdência, agora já se fala na venda de todas as estatais, nova reforma trabalhista, fim dos abatimentos no Imposto de Renda, nova CPMF, demissão de servidores e outras maldades mais.

O momento é de união entre os trabalhadores e suas representações, para, juntos, resistirem e fortalecerem a luta contra os projetos de penalizar os trabalhadores para dar vida fácil e lucrativa a empresários e banqueiros.

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