Os trabalhadores e trabalhadoras do Serpro no Rio de Janeiro decidiram, em assembleia descentralizada nos prédios do Andaraí, Horto, Ministério da Fazenda e Niterói, entrar em estado de greve a partir do dia 28 de janeiro, em protesto contra ameaças de demissão, assédio moral no ambiente de trabalho, a transferência dos trabalhadores do Andaraí para o Horto, pela manutenção dos empregos e demissões imotivadas.
Paralisações diárias
A partir do dia 27 de janeiro haverá paralisações diárias no Serpro, pelo período de uma hora, com todas as estações de trabalho desligadas.
O Serpro é considerado a maior empresa pública de desenvolvimento de tecnologia da informação do mundo e provê o processamento de dados desde 1964, com serviços vinculados à emissão de CPF, passaporte, emissão de CNPJ, arrecadação federal e pagamentos, declaração de imposto de renda etc. Estima-se que a empresa é responsável por cerca de 4 mil sistemas informacionais em todo o País. Ou seja, a empresa é guardiã dos dados de milhões de pessoas e empresas.
O governo Bolsonaro ao colocar o Serpro no programa de privatizações, demonstra não ter qualquer preocupação com a a segurança e o sigilo de dados estratégicos para o Estado brasileiro, para empresas e milhões de pessoas, especialmente, como o sigilo de contribuintes, comércio exterior, segurança pública etc.
Não ao desmonte do Serpro!
Não ao fechamento da unidade Andaraí!
Não às demissões!
Não ao assédio moral!
Não à privatização!!!