A sustentação financeira do Sindicato é coletiva, assim como suas conquistas

O governo Temer e o Congresso fragilizaram os trabalhadores ao aprovarem, em 2017, uma reforma Trabalhista que não só precarizou o ambiente laboral, dando aos empresários ferramentas para achatar salários e  adotar formas injustas de contratação de mão de obra, como fragilizou os sindicatos, que estão tendo queda vertiginosa em sua receita com o fim do imposto sindical e a não adoção de outra forma de sustentação das entidades sindicais.

Com o discurso de modernização e equiparação da atividade sindical aos países de primeiro mundo, esses políticos financiados pelas grandes corporações venderam a ideia de que só no Brasil os sindicatos eram sustentados por verbas determinadas por Lei. Mentira deslavada, assim como mentira era a afirmação de que a reforma traria mais empregos.

O professor José Pastore, Doutor Honoris Causa em Ciência e Ph. D. em sociologia pela University of Wisconsin (EUA), desconstrói essa mentira em artigo onde informa que os sindicatos de trabalhadores da Europa, por exemplo, “além de receberem as contribuições de solidariedade, são alimentados com recursos generosos, do governo e das empresas”.

Aqui no Brasil, depois da reforma trabalhista, os sindicatos ficaram sem a receita do Imposto Sindical, e sem esta receita, nenhum sindicato teria mais condições de manter as várias conquistas em favor da categoria, se não fosse a única forma de arrecadação além da contribuição de seus sócios: a Contribuição para Custeio Sindical, que é recolhida após uma negociação coletiva que beneficia TODOS os trabalhadores da Unisys Brasil, por exemplo, sejam eles sindicalizados ou não.

A sustentação da entidade, portanto, é interesse direto dos trabalhadores e trabalhadoras da categoria, seja através da sindicalização, da contribuição sindical ou da contribuição para Custeio Sindical.

Pense nisso!

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