Sindpd-RJ cobra da Dataprev posicionamento sobre postos de trabalho

A diretoria do Sindpd-RJ enviou hoje (15/05), ofício à Dataprev cobrando posicionamento da empresa sobre os postos de trabalho ameaçados pela homologação, no início de maio da migração Dataprev e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) executaram a homologação da migração das cartas de concessão do Sistema Único de Benefícios (SUB-CV3) para o gerenciador de correspondências – mais conhecido como Gercor.

Esse trabalho atualmente é executado no setor de Expedição, localizado no prédio do Cosme Velho, onde estão lotados 48 empregados da Dataprev e 35 deficientes auditivos, contratados através da Feneis – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. Aliás, o contrato com a Feneis vence no próximo mês, e ainda não foi renovado, o que é preocupante e deixa margem para especulações sobre a intenção da empresa quanto a esses postos de trabalho.

Postos de trabalho têm que ser resguardados

É fundamental que a Dataprev se manifeste rápida e claramente sobre o destino dos postos de trabalho dos empregados. A eliminação da função, que atualmente é responsável por cerca de 90% das atividades que serão extintas com a homologação ajustada entre a empresa e o INSS, não justifica a perda de empregos. Para resolver essa questão existe a solução da requalificação profissional e alocação dos trabalhadores e trabalhadoras em outras atividades.

Forçar trabalhadores e trabalhadoras a ingressar em PDI é ilegal e imoral

Coincidentemente ou não, a “nova gestão” da Dataprev anunciou há pouco tempo, em encontro com o corpo funcional, que a empresa lançará um Programa de Demissão Incentivada (PDI). O Sindicato não se manifesta quanto à adesão individual e voluntária, pois nosso papel é conquistar e manter postos de trabalho. Qualquer tentativa de forçar o trabalhador ou a trabalhadora a aderir ao PDI, no entanto, é assédio moral e não passará em branco. Estamos atentos!!!

Governo Lula foi eleito para resgatar direitos e postos de trabalho

É importante lembrar à “nova gestão” da Dataprev que o presidente Lula, a quem responde a diretoria da empresa, foi eleito pelos trabalhadores e trabalhadoras deste País como um governo de esquerda, para que fossem restabelecidos os direitos trabalhistas solapados pelos governos anteriores, um alçado ao poder por golpe de Estado, e outro de extrema direita, que visava apenas os interesses familiares do governante e dos empresários em compadrio com o então Ministro da Economia.

Qualquer prática que cause demissões injustas e prejuízo aos trabalhadores e trabalhadoras, portanto, pode – e será – cobrada não só da “nova gestão” da empresa, mas também do atual governo.

Juntos Somos Fortes!

Clique no link abaixo e leia o ofício enviado à empresa

Oficio-Dataprev-008-Manifesto

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