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Setor de TI escapa da crise, mas empresários insistem em arrochar trabalhadores
Empresários de diversos setores enfrentam dificuldades em seus negócios, devido à crise que assola o Brasil e diversos outros países do mundo. Esse, no entanto, não é o caso das empresas de Tecnologia da Informação. Segundo o site do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (TIRio), em artigo publicado na sexta-feira 7 […]
Empresários de diversos setores enfrentam dificuldades em seus negócios, devido à crise que assola o Brasil e diversos outros países do mundo. Esse, no entanto, não é o caso das empresas de Tecnologia da Informação.
Segundo o site do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (TIRio), em artigo publicado na sexta-feira 7 de agosto, afirma: “uma pesquisa recente diz que de janeiro a junho de 2015, o número de vagas em TI aumentou 44,2%. Só no mês de junho foram abertas 10.105 vagas. Isso significa que a área de TI está na contramão do que os outros setores estão impondo, ou seja, a redução de pessoal.
Essa façanha é possível porque o setor de TI é estratégico para as empresas, pois apoia os demais departamentos otimizando processos e sistemas, gerando assim um menor custo. Nesse mês, na empresa onde sou Gestor, foram abertas uma vaga de Gestor de TI, duas vagas de Analista de Suporte e uma vaga de Administrador de Redes – tudo isso por conta da demanda de novos clientes”.
Diante desta notícia animadora para os empresários de TI, pois sugere que não faltarão demandas para suas empresas, fica a indagação que não quer calar: por que então os patrões negam aumento salarial digno aos trabalhadores e trabalhadoras, chegando ao cúmulo de propor parcelamento no pagamento de salários que eles querem reajustar abaixo da inflação?
A resposta que nos vem à mente não poderia ser outra: querem arrochar trabalhadores por pura ganância!
Faz uma semana que o patronato não se posiciona sobre nossas reivindicações da Campanha salarial, logo, podemos entender que devemos cruzar os braços, já que querem enriquecer às nossas custas.
Chega de exploração! salário e benefícios justos, já!