A ideia é tingir o país de vermelho com as propostas e bandeiras da CUT. A mobilização servirá também como pontapé inicial para as campanhas salariais da nossa central no segundo semestre, quando as entidades cutistas farão um grande embate pelos aumentos reais de salários. Neste dia 6 de julho, portanto, a CUT levará […]
A ideia é tingir o país de vermelho com as propostas e bandeiras da CUT. A mobilização servirá também como pontapé inicial para as campanhas salariais da nossa central no segundo semestre, quando as entidades cutistas farão um grande embate pelos aumentos reais de salários.
Neste dia 6 de julho, portanto, a CUT levará para as ruas um conjunto de reivindicações, englobando três eixos centrais: trabalho e sindicalismo, alimentação e educação, cujas principais bandeiras são as seguintes:
Ganhos reais e cláusulas sociais nas campanhas salariais – A CUT repudia a campanha de criminalização dos aumentos salariais movida por setores da mídia, do empresariado e do próprio governo, segundo a qual os trabalhadores devem ganhar menos para não pressionar as taxas inflacionárias.
Redução da jornada de trabalho sem redução de salários – Defendemos a redução da jornada de trabalho semanal para 40 horas, com a aprovação da PEC 231/95, em debate no Congresso Nacional. A redução da jornada vai possibilitar a criação de mais empregos com carteira assinada, além de dar mais tempo para o trabalhador estudar, ficar com a família e os amigos ou descansar.
Fim do fator previdenciário – A CUT luta pelo fim do fator previdenciário e é contra o estabelecimento de uma idade mínima para a aposentadoria. Nossa central se opõe ao mecanismo do fator desde que o governo FHC o implantou, uma vez que ele não só reduz o valor das aposentadorias, como também penaliza os mais pobres, ou seja, aqueles que ingressam mais cedo no mercado de trabalho.
Combate à terceirização e à precarização – O enfrentamento dos processos de terceirização tem sido reiterado pelas instâncias decisórias da CUT como uma de suas prioridades. Em 2009, aprovamos uma estratégia de intervenção, estruturada a partir de três eixos: organização e representação dos trabalhadores terceirizados; negociação coletiva e intervenção no âmbito legislativo. Vamos continuar combatendo também toda e qualquer iniciativa que vise rebaixar direitos e precarizar as relações de trabalho.
Reforma política com democratização do Estado – A reforma política no Brasil é fundamental e imprescindível para a democracia brasileira, para o fortalecimento da participação popular e maior controle social sobre os partidos e o Estado.`Para que isso realmente ocorra, a reforma deve tratar das questões centrais que ampliem os espaços de participação e garantam o seu pleno exercício.
Reforma tributária – A CUT defende a progressividade e a isonomia da tabela do imposto de renda – quem ganha mais paga mais e todos dever estar submetidos a ela; a elevação do peso dos tributos diretor sobre renda e patrimônio; a regulamentação do imposto sobre grandes fortunas e heranças; a desoneração do investimento no setor produtivo, que gera emprego e renda; e a oneração da especulação financeira – investimentos que não geram emprego,
Plano Nacional de Educação – O PL 8035/2010 que institui o Plano Nacional de Educação – PNE para o decênio 2011/2012, enviado pelo governo está tramitando na Câmara dos Deputados, por meio de uma Comissão Especial. A CUT participa do Fórum Nacional de Educação – FNE e, em parceria com suas afiliadas e outras entidades da sociedade civil, desenvolve uma campanha nacional em defesa do PNE que fortaleça a educação pública e regulamente o setor privado de educação.
Fonte: CUT-RJ