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Dataprev – fumaça negra do desemprego volta a sufocar trabalhadores
Os trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev estão, mais uma vez, em estado de apreensão diante de fortes rumores de que há uma lista de demissões sendo elaborada pelas gerências, a mando da diretoria da empresa. A sensação de insegurança é reforçada pelas palavras de Rodrigo Assumpção em palestra que proferiu no prédio da Álvaro Rodrigues, […]
Os trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev estão, mais uma vez, em estado de apreensão diante de fortes rumores de que há uma lista de demissões sendo elaborada pelas gerências, a mando da diretoria da empresa.
A sensação de insegurança é reforçada pelas palavras de Rodrigo Assumpção em palestra que proferiu no prédio da Álvaro Rodrigues, quando afirmou que o Programa de Desligamento Incentivado (PDI) não teria atendido às expectativas da Dataprev. Já no prédio do Cosme Velho ele afirmou que hoje 45% dos empregados são Assistentes, quando a meta da empresa é que essa categoria totalize 30% do quadro funcional. Outro ponto que chamou a atenção foi a reunião dos gerentes de Divisão, ocorrida a portas fechadas nos prédios. Para quem sabe ler, pingo é letra…
Onde há fumaça há fogo, e toda atenção é pouca!
O presidente da Dataprev não esconde seu desprezo pelo emprego alheio. Em 2012, questionado devido a diversas demissões que levaram os trabalhadores e trabalhadoras a se manifestarem duramente contra ele, Assumpção declarou: “demissão é igual a morte, um dia chega para todos”.
Agora, às vésperas do início da Campanha Salarial, vem à cena mais uma vez o fantasma das demissões, como forma clara de desestabilizar os trabalhadores e trabalhadoras e sufocar o movimento reivindicatório.
Esse filme de terror nós já assistimos e não vamos permitir que se repita!
