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Dataprev faz exigências absurdas e impossibilita qualquer acordo de contingência para a greve de 24 horas
A direção da Dataprev, com o claro intuito de descaracterizar o movimento paredista decidido pela categoria em repúdio à gestão neoliberal que impera na empresa, tentou impor à representação dos trabalhadores e trabalhadoras na tarde de terça-feira (30), em reunião realizada no prédio da Álvaro Rodrigues, uma lista com mais de 40% dos funcionários de […]
A direção da Dataprev, com o claro intuito de descaracterizar o movimento paredista decidido pela categoria em repúdio à gestão neoliberal que impera na empresa, tentou impor à representação dos trabalhadores e trabalhadoras na tarde de terça-feira (30), em reunião realizada no prédio da Álvaro Rodrigues, uma lista com mais de 40% dos funcionários de cada prédio, sem contar aqueles que ocupam cargos em comissão, a título de contingenciamento para a greve do dia 2 de maio.
Diante da proposta de quantitativo absurdo de trabalhadores e trabalhadoras para o contingenciamento, a representação dos trabalhadores (Sindpd-RJ, Aned e OLT) apresentou uma contraproposta razoável, secamente negada pela empresa. É importante ressaltar que o quantitativo avaliado pelo Sindicato e pela OLT era suficiente para garantir os serviços essenciais para a população, até porque o tempo de paralisação é pequeno, de apenas 24 horas.
A postura arrogante e intransigente da diretoria da Dataprev é uma afronta aos direitos básicos dos trabalhadores e trabalhadoras, pois, além de colocar todo tipo de empecilho às negociações entre patrões e empregados, procura desqualificar a capacidade de mobilização e calar a voz daqueles que se colocam contra o arbítrio e a atitude antissindical desses neoliberais de plantão que se aboletaram na empresa que é pública e foi construída com nosso suor e dedicação.