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Dataprev: Fenadados e Sindpd-RJ procuram senador Lindbergh Farias (PT/RJ)
Após ouvir as argumentações da representação dos trabalhadores sobre as demissões que vêm ocorrendo na Dataprev, o senador Lindbergh Farias (PT/RJ), solidário, com os trabalhadores, se comprometeu de tentar intermediar a situação com o poder Executivo, na perspectiva de interromper as demissões que ocorrem desde o mês passado. O parlamentar recebeu no dia 7/5, em […]
Após ouvir as argumentações da representação dos trabalhadores sobre as demissões que vêm ocorrendo na Dataprev, o senador Lindbergh Farias (PT/RJ), solidário, com os trabalhadores, se comprometeu de tentar intermediar a situação com o poder Executivo, na perspectiva de interromper as demissões que ocorrem desde o mês passado.
O parlamentar recebeu no dia 7/5, em Brasília, o presidente da Fenadados, Carlos Alberto Valadares (Gandola), o diretor de Comunicação da entidade e diretor do Sindpd-RJ, Célio Stemback.
Apesar de não ser a política governamental – que é de empregabilidade e de responsabilidade social -, não é de hoje que a Dataprev realiza demissões em nome de sua modernização. Só no ano passado demitiu cerca de 70 empregados/as. Este ano já foram 4 demitidos no Rio de Janeiro, mas há rumores de que mais demissões ocorrerão.
Esta é a linha de gestão declarada do presidente da empresa, Rodrigo Assumpção. O que não se entende é por qual razão a Dataprev, uma empresa que tem dado lucro principalmente pelo compromisso e competência dos/as trabalhadores/as, tem demitido quem contribuiu para os bons resultados.
As justificativas da direção da empresa para as demissões, é que apenas aposentados estavam sendo afastados. Entretanto, analistas e trabalhadores não-aposentados já foram demitidos.
Trabalhador/a com função de Ensino Médio tem sido demitido com a argumentação de: "a necessidade de contratar profissionais para exercício de outros cargos/perfil de nível superior em outros setores da empresa" Somos favoráveis a ampliação do quadro de funcionários, e ampliar significa também manter os postos de trabalhos existentes. Procure seu sindicato, entendemos que é possível ingresso de ação judicial.
Demitir não é o que se espera de uma empresa pública responsável e aliada com a atual política de governo.
