Na 2ª mesa de negociação do ACT 2013/2014, a Dataprev reafirmou o IPCA (6.49%) como índice para reajustar o salário e o tíquete. A novidade é que propôs 1% de aumento real para o PCS – Plano de Cargos e Salários (correção no salário e Adicional de Atividade). A reunião ocorreu na manhã desta terça-feira […]
Na 2ª mesa de negociação do ACT 2013/2014, a Dataprev reafirmou o IPCA (6.49%) como índice para reajustar o salário e o tíquete. A novidade é que propôs 1% de aumento real para o PCS – Plano de Cargos e Salários (correção no salário e Adicional de Atividade). A reunião ocorreu na manhã desta terça-feira (16/7) na sede da empresa, em Brasília.
Se a proposta econômica for aprovada pelos/as trabalhadores/as, o 1% de reajuste na tabela salarial do PCS será pago a partir da folha de agosto. O valor retroativo ao período entre maio e julho será pago na folha de setembro, com possibilidade de antecipação para agosto, condicionado ao fluxo de caixa da empresa.
A representação dos/as trabalhadores/as demonstrou sua frustração diante da proposta econômica da empresa, principalmente porque está muito distante do que foi reivindicado na Pauta 2013; e a empresa vive um bom momento.
Segundo declarações da direção da Dataprev para a Revista Exame – edição especial Melhores e Maiores, julho/2013 –, cada trabalhador gera mais de 124.000 dólares anuais para a empresa ou 10.000 dólares por mês. A publicação ainda revela que a Dataprev em 2012 foi a primeira empresa em crescimento e a segunda maior em produtividade por empregado, perdendo apenas para a americana Diebold.
Portanto, o reajuste oferecido não corresponde a esta realidade de crescimento e nem valoriza o esforço feito pelos/as trabalhadores/as para que este resultado fosse possível.
Os/as representantes/as também criticaram a política de RH da Dataprev, que gera desigualdade entre os/as trabalhadores/as. A empresa tem valorizado a remuneração em detrimento do salário.