Diante da postura da Dataprev, cujos negociadores disseram e escreveram uma coisa e o seu presidente disse outra na audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho, a representação dos trabalhadores e trabalhadoras vai pedir, na próxima mesa de conciliação, o julgamento do Dissídio, reafirmando a pauta apresentada ao TST no dia 16/10. Em mesa […]
Diante da postura da Dataprev, cujos negociadores disseram e escreveram uma coisa e o seu presidente disse outra na audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho, a representação dos trabalhadores e trabalhadoras vai pedir, na próxima mesa de conciliação, o julgamento do Dissídio, reafirmando a pauta apresentada ao TST no dia 16/10.
Em mesa de negociação a representação da Dataprev ofereceu 7,55% de reajuste nos salários. Na audiência de conciliação, no entanto Rodrigo Assumpção ofereceu apenas 7,5%. Na ocasião o Ministro vice-presidente do TST Antônio José de Barros Levenhagen argumentou que seria razoável se houvesse mais negociação entre as partes, inclusive com o intuito de transformar a Sentença Normativa do dissídio de 2011 em Acordo Coletivo de Trabalho, preservando as cláusulas sociais e obrigacionais já existentes.
O presidente da Dataprev, em resposta, afirmou que enviaria uma proposta à representação dos trabalhadores. O problema é que, quando o fez, tentou – mais uma vez – retirar direitos, registrando o reajuste rebaixado de 7,5%. Essa atitude do senhor Rodrigo Assumpção não só desqualifica a sua própria representação como demonstra que não há como acreditar na sua palavra.
Ocorre que após a audiência de conciliação, nada do que foi dito e escrito foi honrado, uma vez que a diretoria da empresa escreveu outra proposta em ofício enviado à Fenadados, não existe possibilidade de acordo na próxima mesa de conciliação a ser realizada no dia 16 de outubro, no TST.
Assista o vídeo da audiência do dia 2 de outubro na TV TST no endereço: