Aned tem assento garantido nas mesas de negociação da Campanha Salarial

 

Ao contrário do que a diretoria da Aned faz crer em sua nota enviada aos trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev por e-mail, o assento de um de seus membros como observador (lugar histórico, sempre respeitado) nas mesas de negociação continua garantido. A verdade é que a própria Associação se nega a participar da Campanha Salarial […]


Publicado por em 24/03/2015.

Ao contrário do que a diretoria da Aned faz crer em sua nota enviada aos trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev por e-mail, o assento de um de seus membros como observador (lugar histórico, sempre respeitado) nas mesas de negociação continua garantido. A verdade é que a própria Associação se nega a participar da Campanha Salarial da Fenadados do Sindpd-RJ, optando por defender pauta paralela, tirada em outro fórum que não o dos sindicatos filiados à Federação.

Ou seja: a Aned não quer participar das negociações. Se quisesse, sua diretoria, composta por funcionários da Dataprev, participaria das assembleias de composição da pauta de reivindicações. E mais: poderia compor chapa de delegados para a Plenária. Não faz nada disso há muitos anos, e tenta dividir o movimento reivindicatório, o que enfraquece a luta dos trabalhadores.

Atuação da Aned enfraquece a luta dos trabalhadores por plano de saúde decente

A proposta de excluir a Aned das discussões sobre a Geap é embasada na ação direta da Associação na venda do plano de saúde da Unimed, concorrente direto da Geap, o que coloca os companheiros e companheiras da Aned como representantes da uma empresa privada de Saúde.

A pré pauta da fenadados, que propõe excluir a Aned única e exclusivamente das discussões relativas à Geap, foi divulgada com antecedência e debatida pelos trabalhadores e trabalhadoras, em assembleia. Na nota raivosa, assinada pela diretoria da Aned, fica clara a intenção de desviar o foco da discussão que deveria ser central, por dizer respeito à luta coletiva por melhores salários e benefícios.

Afirmam os diretores da Associação que “não se vergam a chantagens; não recuam por pressões mesquinhas, raivosas de dirigentes encastelados em seu orgulho e poder“. Ora, de que poder eles estão falando, se tudo foi deliberado pelos trabalhadores, inclusive do Rio de Janeiro, em assembleias? Então eles não “se vergam” à vontade da categoria?