5ª mesa – Serpro propõe reajuste abaixo da inflação para os próximos 4 anos

 

O Serpro apresentou, nesta quinta-feira (10), proposta de reajuste nas cláusulas econômicas para os próximos quatro anos. Em 2015, o aumento seria de 5,5%, retroativo a maio; em 2016, de 5%; em 2017, de 4,75%; e em 2018, de 4,5%. Nos próximos três anos, o reajuste seria aplicado na data-base. A proposição foi feita durante […]


Publicado por em 11/09/2015.

O Serpro apresentou, nesta quinta-feira (10), proposta de reajuste nas cláusulas econômicas para os próximos quatro anos. Em 2015, o aumento seria de 5,5%, retroativo a maio; em 2016, de 5%; em 2017, de 4,75%; e em 2018, de 4,5%. Nos próximos três anos, o reajuste seria aplicado na data-base. A proposição foi feita durante a 5ª Mesa de Negociação da Campanha Salarial 2015/2016, realizada na Regional Brasília do Serpro.

Confira a ata da 5ª mesa de negociação

A representação se indignou com a pior proposição de reajuste salarial apresentada pela empresa em 30 anos de negociação. Destacou que o ônus da crise econômica e financeira, pela qual passa o País, não pode ser transferido para os/as trabalhadores/as, que têm contribuído com a organização e arrecadação do governo. Também deixou claro que não aceitará este cenário de arrocho salarial e sérias perdas que o Serpro quer relegar aos/às empregados/as.

É importante lembrar que a Pauta de Reivindicações 2015/2016 foi entregue a aproximadamente 160 dias e, neste período, não foi possível negociar de fato e de direito. A empresa simplesmente não possibilitou a negociação, negando toda a Pauta, inclusive as cláusulas apresentadas como estratégicas, dentre elas, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e benefícios, a não terceirização, plano de saúde pós-aposentadoria, auxílio escolar, reajuste do vale refeição pelo Índice Fora de Domicílio e dos salários pelo ICV/DIEESE e crescimento do setor a título de ganho real.

Diante desta postura do Serpro, a resposta dos (as) trabalhadores (as) deve ser mobilização, que já está em curso e crescente. É preciso aumentar e fortalecer a união de forças, que é essencial para conquistar avanços justos (muitos não têm impacto financeiro, basta apenas vontade política para implementá-los). Por isso, o apoio e a presença de todos (as) nas mobilizações é fundamental para vencermos esta luta. Só a participação massiva dos (as) empregados (as) mostrará para a empresa que ela deve nos tratar e respeitar à altura dos serviços de excelência que prestamos para a sociedade brasileira, cumpridos com dedicação.

Vem pra luta você também! Juntos somos fortes!

Fonte: Fenadados

Foto: Félix Pereira/Fenadados