Trabalhadores do Proderj realizam ato em frente ao Ministério Público

 

A diretoria do Sindpd-RJ, junto à ASCPDERJ e os trabalhadores do Proderj, participou de manifestação realizada na última quinta-feira (23), em frente ao Ministério Público do Rio de Janeiro, para denunciar a precarização do Proderj, e lutar por salários melhores e dignos. Na manifestação, os trabalhadores reivindicaram a antecipação da reunião com o procurador geral […]


Publicado por em 28/06/2016.

A diretoria do Sindpd-RJ, junto à ASCPDERJ e os trabalhadores do Proderj, participou de manifestação realizada na última quinta-feira (23), em frente ao Ministério Público do Rio de Janeiro, para denunciar a precarização do Proderj, e lutar por salários melhores e dignos.

Na manifestação, os trabalhadores reivindicaram a antecipação da reunião com o procurador geral de Justiça Marfan Vieira, para denunciar as condições precárias de trabalho em que os trabalhadores vivem, além dos contratos de trabalho não renovados. A reunião já estava agendada para o final do mês, mas devido à pressão dos trabalhadores na porta do Ministério Público, os representantes foram chamados para uma reunião na hora do ato.

Na reunião, os pontos abordados pelos representantes dos trabalhadores foram o aluguel de salas comerciais para abrigar os funcionários, a migração dos sistemas de informação para serviços terceirizados de hospedagem (cloud ou nuvem) e a alocação física dos equipamentos em espaço alocado (Colocation). Durante a reunião, o procurador Marfan Vieira garantiu a construção de um Termo de Acerto de Conduta, que dá continuidade nas solicitações e questionamentos da categoria.

Os servidores do Proderj seguiram com a manifestação em frente à Alerj, a qual estava marcada para ocorrer às 15h, em frente ao prédio.

Improbidade administrativa: um cancro que corrói a administração pública!

Ao mesmo tempo em que os trabalhadores do Proderj estão enfrentando dificuldades e condições precárias em seu ambiente de trabalho, os extraquadros da empresa estão ganhando mais e mais. Ou seja, a verba que a empresa deveria usar para pagar ao servidor público e investir nas condições de trabalho, está voltada para fornecer extraordinárias gratificações às indicações que existem dentro do Proderj.

O trabalhador inativo do Proderj ajuizou ação privada contra esta ilegalidade: esta ação não visa só a exoneração dos extraquadros, mas também a suspensão para todos do pagamento da Gratificação de Encargos Especiais (GEE) que tem natureza de salário e foi criada pela Lei 703/83 como forma de retribuição (quando a GEE era retribuição por trabalho) SOMENTE para os servidores do quadro permanente. O que significa que extraquadro no Estado não tem direito à GEE.

O trabalhador do Proderj não aceita mais esta desconsideração com o funcionário público! Ao invés de garantir privilégios ilegais aos extraquadros, o trabalhador do Proderj quer o reconhecimento dos direitos conquistados pela categoria durante anos de luta.

A luta continua!

Outra manifestação dos trabalhadores do Proderj está agendada para ocorrer na próxima quinta-feira (30), às 13h, em frente ao prédio do Tribunal de Contas do Estado – TCE, localizado à Praça da República, 70 – Centro, Rio de Janeiro.