Reforma da Previdência: Se você não lutar, o arrocho vai te pegar

 

A CUT e demais centrais sindicais farão amanhã, dia 15 de março, um Dia de Paralisação Nacional  contra as reformas da Previdência e Trabalhista, que retiram direitos e jogam na conta da classe trabalhadora o preço da “crise”. A diretoria do Sindpd-RJ estará ativa no Ato contra as reformas, que acontecerá no dia 15/03, com […]


Publicado por em 14/03/2017.

A CUT e demais centrais sindicais farão amanhã, dia 15 de março, um Dia de Paralisação Nacional  contra as reformas da Previdência e Trabalhista, que retiram direitos e jogam na conta da classe trabalhadora o preço da crise”.

A diretoria do Sindpd-RJ estará ativa no Ato contra as reformas, que acontecerá no dia 15/03, com concentração a partir das 16 horas, na Candelária.

Participe! Venha fazer valer seu direito de manifestação contra a retirada de direitos e o arrocho!

Confira, abaixo, a nota nacional publicada pelas centrais sindicais:

“A reforma da previdência proposta pelo governo federal ilegítimo é o mais cruel ataque aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras dos últimos tempos. Por isso, derrotar essa proposta é a agenda prioritária das Centrais Sindicais do Rio de Janeiro. E deve ser uma meta de todos nós, trabalhadores e trabalhadoras, jovens, estudantes, aposentados e todo o conjunto da sociedade.

A proposta inviabiliza a aposentadoria, uma vez que estabelece idade mínima de 65 anos para o benefício (além de exigir 49 anos de contribuição para o recebimento integral da aposentadoria), para homens e mulheres, do campo ou da cidade, do setor público ou privado. Uma reforma que propõe extinção de aposentadorias especiais, como por exemplo, a dos professores e dos rodoviários, e que institui uma regra de cálculo do benefício tão severa que pode baixar o valor recebido para menos de um salário mínimo. Uma reforma machista, que iguala homens e mulheres sem fazer o mesmo na remuneração e condições de trabalho, ignorando as horas de trabalhos domésticos majoritariamente executados por mulheres.

Aqui, no Rio de Janeiro, os direitos previdenciários também estão sob ataque. A reforma da previdência do governo estadual se desenha ainda mais ofensiva aos trabalhadores do que a do governo federal. Além de um aumento de 11% para 14% da contribuição previdenciária, está sendo indicada uma cota extra de 8%. Desta forma, os salários dos servidores sofrerão 22% de desconto afetando ainda mais o poder de compra da categoria nas coisas mais básicas (de comida ao pagamento de contas).

Para barrar essas reformas, precisamos de unidade, capacidade de articulação e grande mobilização. Frente a um congresso claramente alinhado ao governo federal, somente uma reação popular sem precedentes pode, de fato, derrotar essas propostas. Precisamos de todos, movimentos sociais e populares, centrais sindicais, federações, confederações e sindicatos. Precisamos de cada trabalhador e cada trabalhadora. Precisamos reagir! Não aceitaremos esse ataque à classe trabalhadora.

No dia 15 de março faremos um Dia de Paralisação Nacional contra os retrocessos das reformas. Em nome de cada trabalhador e trabalhadora que sofrerá com essas maldades, convocamos todos e todas a parar e, vir para as ruas também em um só grito:

Não à Reforma da Previdência, nenhum direito a menos!”

 CUT, CTB, UGT, NOVA CENTRAL, FORÇA SINDICAL, CGTB, CSB, CONLUTAS, INTERSINDICAL, UNIDADE CLASSISTA