Os trabalhadores que participaram ontem (25/04) da assembleia realizada pela diretoria do Sindpd-RJ para deliberar sobre a participação da categoria na greve do dia 28 decidiram, tendo em vista que poucas empresas estavam representadas pelos seus empregados na reunião, que a categoria não tem condições de declarar greve geral, mas pode – e deve – […]
Os trabalhadores que participaram ontem (25/04) da assembleia realizada pela diretoria do Sindpd-RJ para deliberar sobre a participação da categoria na greve do dia 28 decidiram, tendo em vista que poucas empresas estavam representadas pelos seus empregados na reunião, que a categoria não tem condições de declarar greve geral, mas pode – e deve – participar da manifestação marcada para o mesmo dia (28/04), no Rio de Janeiro e nas cidades do interior onde haverá mobilizações.
No Rio de Janeiro a manifestação está marcada para as 18 horas, na Cinelândia.
Falácias criam falsas expectativas em trabalhadores pouco informados
A julgar por algumas poucas – mas insistentes – postagens que temos recebido no Facebook, é fácil notar que alguns trabalhadores estão acreditando nas falácias espalhadas pelo governo e ratificadas por uma mídia sustentada – via publicidade – pelos empresários. E focam apenas na reforma trabalhista, esquecendo que a da previdência compromete seu próprio futuro.
Como bem explica o economista Marcio Pochmann, “para baixar o volume de reclamações trabalhistas é preciso baixar a rotatividade. E para se criar empregos é preciso promover crescimento sustentado. A tentativa de corte de direitos não passa de oportunismo. O desemprego será reduzido no Brasil por força da promoção do crescimento econômico sustentado, não pelo corte dos direitos do trabalho”.
Acreditar que empregos decentes serão gerados com jornadas intermitentes (o trabalhador recebe apenas pelas horas que o patrão o chamar para trabalhar), quarteirização, multitarefas (trabalhador faz-tudo) etc, é ingênuo e deixa os patrões à vontade.
A greve geral é agenda de TODAS as centrais sindicais, e não apenas de um sindicato ou de uma central. Ela visa toda uma sociedade e não apenas uma categoria.
O governo federal, o Congresso e parte substancial do Judiciário estão empenhados em aprovar medidas que jogam nas costas dos trabalhadores e trabalhadoras a conta da crise gerada pelo mal uso do dinheiro público e transações espúrias feitas justamente por quem agora quer nos fazer pagar. Não aceitamos isso!