Serpro cerceia direito de greve

 

A direção do Serpro está dando show de desrespeito ao direito de greve garantido por lei aos trabalhadores e trabalhadoras. Segundo diversas denúncias que chegam ao Sindpd-RJ, a empresa não está permitindo que o ponto dos grevistas seja registrado com o código 32, que significa “dia de greve”. Além disso, há relatos de que as […]


Publicado por em 09/05/2017.

A direção do Serpro está dando show de desrespeito ao direito de greve garantido por lei aos trabalhadores e trabalhadoras.

Segundo diversas denúncias que chegam ao Sindpd-RJ, a empresa não está permitindo que o ponto dos grevistas seja registrado com o código 32, que significa “dia de greve”. Além disso, há relatos de que as chefias estão “aconselhando” os trabalhadores e trabalhadoras a usarem APPD e folga do TRE para evitar possível desconto do dia parado, o que nos leva a crer que a gestão neoliberal do Serpro tenta de todas as formas desqualificar a luta pela manutenção de direitos históricos.

A greve geral do dia 28 de abril foi política, numa clara manifestação de toda a classe trabalhadora contra os abusos do governo e do Congresso, que estão rasgando a Constituição e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em benefício dos empresários que bancam suas caríssimas campanhas eleitorais.

Os trabalhadores e trabalhadoras que cruzaram os braços nessa mobilização histórica têm o DIREITO de ter em seus pontos o código relativo a greve. E  sabem que o movimento sindical sempre fez sua parte e negociou vigorosamente contra qualquer desmando dos patrões. Desta vez não será diferente e a diretoria do Sindpd-RJ já está arregaçando as mangas para combater mais esse abuso da direção do Serpro.