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Serpro – Presidente da empresa anuncia superávit e negociadores apresentam déficit
A reunião de negociação com o Serpro, que ocorreu no dia de ontem (26/07/2017), na sede da empresa, em Brasília, com transmissão para os representantes da Organização por Local de Trabalho – OLTs, exigiu firmeza, por parte dos Representantes dos Trabalhadores. A Fenadados, após receber a proposta da empresa de retirada de direitos históricos, constantes […]
A reunião de negociação com o Serpro, que ocorreu no dia de ontem (26/07/2017), na sede da empresa, em Brasília, com transmissão para os representantes da Organização por Local de Trabalho – OLTs, exigiu firmeza, por parte dos Representantes dos Trabalhadores. A Fenadados, após receber a proposta da empresa de retirada de direitos históricos, constantes no Acordo Coletivo de Trabalho, afirmou que não aceitará nenhum direito a menos!!!
A reunião foi tensa, pois a direção da empresa apresentou seu interesse de retirada de direitos constantes em Acordos Coletivos de Trabalho há décadas, um tratamento diferenciado das demais empresas do segmento. Em consonância com a atuação do Governo, a empresa quer que os trabalhadores paguem a conta, não apresentou nenhum índice de reajuste, muito pelo contrário.
E mais: desrespeitando o processo negocial e os trabalhadores e trabalhadoras, a empresa afirma que implementará o Banco de Horas e Turno Ininterrupto mesmo por fora do acordo.
Uma das justificavas fajutas dos negociadores para apresentarem retirada de direitos é a situação financeira do Serpro, o que contradiz a presidente do Serpro que afirma, em vídeo conferência, que a empresa está em situação de superávit. Um bom gestor atua, entre outros pontos, visando o bem estar de seu quadro de funcionários. Não há boa gestão com proposta de retirada de direitos.
Ao final, graças à firmeza da representação dos trabalhadores e trabalhadoras, foram mantidos direitos que o Serpro queria retirar, como APPD, anuênio, reembolso de despesas médicas e outros.
O momento é de resistência, os trabalhadores e trabalhadoras têm um chamado à Luta.
A próxima rodada de negociação ocorre no dia 11 de agosto/2017, nas dependências da empresa, em Brasília.