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Das empresas públicas, o Serpro é a mais inflexível nas negociações com trabalhadores
A gestão neoliberal do Serpro não tem mais nada a esconder: seu principal objetivo é retirar direitos, achatar salários/benefícios e sugar seu corpo funcional como numa engrenagem industrial do século XVIII. Durante os seis meses de negociações da Campanha Salarial 2017, a representação da empresa vem fincando pé em retirar inúmeros direitos, como liberação de […]
A gestão neoliberal do Serpro não tem mais nada a esconder: seu principal objetivo é retirar direitos, achatar salários/benefícios e sugar seu corpo funcional como numa engrenagem industrial do século XVIII.
Durante os seis meses de negociações da Campanha Salarial 2017, a representação da empresa vem fincando pé em retirar inúmeros direitos, como liberação de estudantes, alteração na licença prêmio (suspensão do pagamento em pecúnia), redução do horário noturno, redução da remuneração das horas extras, imposição do banco de horas, etc. Isso tudo aliado à proposta indecente de reposição ZERO nos salários, gratificações e demais benefícios.
A diretoria do Sindpd-RJ manifesta seu repúdio a essa gestão “de mercado” numa empresa pública, fundada para cumprir um papel social onde não se enquadra o lucro pelo lucro. Se é uma das maiores empresas de TIC do Brasil, o Serpro deve esses resultados aos trabalhadores e trabalhadoras que dedicam o melhor de si para cumprir o papel que a sociedade espera ser desempenhado por nós.
Não há como aceitar a retirada de direitos brutal que estão tentando nos enfiar goela abaixo. Queremos manter nossos direitos intocados, e exigimos valorização do nosso trabalho através do pagamento de salários justos, devidamente corrigidos, sem achatamento.
Conclamamos toda a categoria à união, para exigir da gestão mentirosa e cruel do Serpro aquilo a que temos direito:
– Reposição da inflação nos salários e nos benefícios
– Nenhuma redução de direitos!
– Assinatura de um Acordo Coletivo de Trabalho que garanta todos nos nossos direitos hoje previstos em lei, de forma a não poderem ser retirados pela Reforma Trabalhista