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Na 9ª mesa, Serpro apresenta mais do mesmo
Foi realizada ontem (14/03) a 9ª rodada de negociações com o Serpro sobre a Campanha Salarial 2017/2018, cuja data-base foi maio de 2017. Na reunião, a empresa voltou a condicionar avanços na negociação à aceitação, por parte dos trabalhadores e trabalhadoras, das imposições restritivas da jornada 12×36. Isso ficou muito claro no registro do Serpro: […]
Foi realizada ontem (14/03) a 9ª rodada de negociações com o Serpro sobre a Campanha Salarial 2017/2018, cuja data-base foi maio de 2017.
Na reunião, a empresa voltou a condicionar avanços na negociação à aceitação, por parte dos trabalhadores e trabalhadoras, das imposições restritivas da jornada 12×36. Isso ficou muito claro no registro do Serpro: ” visando empreender avanço nesta mesa, (o Serpro) propõe o adiantamento do gozo de 3 Dispensas Negociadas (APPD) do ACT 2017/2018 pelos empregados, caso a mesa chegue a um consenso sobre uma proposta de Jornada de Trabalho 12×36 que possa ser encaminhada para análise e deliberação pelos empregados”.
No que diz respeito à proposta apresentada pela representação dos trabalhadores na mesa anterior, de ACT válido por dois anos com manutenção dos direitos e reposição das cláusulas econômicas pela inflação, o Serpro alega que ainda está analisando os impactos e se comprometeu a trazer uma resposta definitiva na próxima mesa de negociação.
Quanto à situação dos PSEs, o Serpro insiste em afirmar que não foi notificado pela Receita Federal sobre devoluções de funcionários lotados no Rio de Janeiro, e afirma que se isso ocorrer adotará os procedimentos administrativos cabíveis.
Diante do comprometimento do Serpro em apresentar resposta quanto à proposta apresentada pela representação dos trabalhadores e trabalhadoras, o Comando Nacional de Campanha Salarial encaminhou que os sindicatos realizem assembleias informativas nos estados. O Sindpd-RJ, no entanto, em respeito ao que deliberaram os trabalhadores do Horto no dia 7 de março, fará assembleia deliberativa, para que sejam debatidas e votadas as formas de mobilização.
No Horto, durante a assembleia do dia 7 de março, os trabalhadores e trabalhadoras decidiram que, caso a empresa não apresentasse proposta digna durante a mesa, o Sindicato deveria realizar nova assembleia, encaminhando greve progressiva, a começar com 24 horas de paralisação no dia de uma próxima rodada de negociação.
