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Serpro – Retorno ao trabalho presencial é risco à saúde e à vida dos trabalhadores
A direção do Serpro soltou comunicado interno no qual comunica o retorno ao trabalho presencial de seus empregados, em escalonamento, a partir do dia 5 de outubro, classificando os trabalhadores e trabalhadoras em supostos grupos de “aptos”, “vulneráveis” e “de risco”. A empresa erra ao partir da premissa de que existe um grupo de risco […]
A direção do Serpro soltou comunicado interno no qual comunica o retorno ao trabalho presencial de seus empregados, em escalonamento, a partir do dia 5 de outubro, classificando os trabalhadores e trabalhadoras em supostos grupos de “aptos”, “vulneráveis” e “de risco”.
A empresa erra ao partir da premissa de que existe um grupo de risco específico, até porque essa crença já caiu por terra. Não existe um único estudo científico sério que preveja imunização deste ou daquele grupo de pessoas. A exposição de um único integrante de família ao vírus coloca todos os outros em risco, em qualquer idade ou condição de saúde.
O Serpro vem atingindo grau excelente de produtividade com o trabalho de seus técnicos em home office, e, por isso, não há como justificar essa decisão prematura, quando a taxa de contágio do coronavirus se encontra ainda em alta em várias localidades do País. Não há, portanto, nada que justifique essa pressa em retornar ao trabalho presencial.
Expor seus empregados ao contágio tanto nos transportes públicos como na convivência diária em espaços fechados com seus próprios colegas de trabalho (que também estarão expostos ao contágio), é uma aventura irresponsável que – ao que tudo indica – segue orientações sem respaldo científico.
A diretoria do Sindpd-RJ enviou ofício à empresa comunicando que é totalmente contra a decisão da diretoria do Serpro e teme pelos resultados desse retorno intempestivo dos trabalhadores e trabalhadoras ao trabalho presencial.
