Dataprev apresenta proposta esdrúxula na primeira mesa de negociação

 

Foi realizada ontem, 09/05, a primeira mesa de negociação da Campanha Salarial dos trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev, quando a representação da empresa teve a cara de pau de oferecer acordo de um ano e 50% do IPCA para reajuste de salários e benefícios, o que acarretaria perdas insuportáveis dada a situação do custo de […]


Publicado por em 10/05/2022.

Foi realizada ontem, 09/05, a primeira mesa de negociação da Campanha Salarial dos trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev, quando a representação da empresa teve a cara de pau de oferecer acordo de um ano e 50% do IPCA para reajuste de salários e benefícios, o que acarretaria perdas insuportáveis dada a situação do custo de vida atualmente.

Tendo em vista que a inflação está galopante, com o IPCA tendo a maior alta para o mês de março desde 1994, quando bateu na casa dos 11,30%, a proposta da Dataprev não só é esdrúxula como demonstra, mais uma vez, o total desrespeito para com seus empregados. Daqui a pouco vão pedir para pagarmos para trabalhar…

Além da proposta inaceitável para as cláusulas econômicas, a empresa não aceita negociar as reivindicações novas (concurso público, estabilidade dos empregos, defesa da Dataprev como empresa pública  e abono para empregada em dia de exame pré natal).

Silêncio sobre questionamentos do Sindpd-RJ

Durante a reunião o coordenador do Sindpd-RJ, Celio Stemback, questionou a representação da Dataprev sobre as questões tratadas no ofício enviado no dia 26 de abril, quando o Sindicato solicitou posicionamento da empresa sobre a apresentação do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2022 devidamente assinado; a paridade no financiamento do plano de saúde; e a apresentação da proposta final relativa à Participação nos Lucros e Resultados 2021 (a empresa tinha se comprometido a apresentar a proposta final até o dia 29 de abril).

A resposta foi: não há resposta…

Pelo andar da carruagem daqui a pouco a Dataprev solta proposta de pagar a PLR a 2021 e a paridade na percapita em troca do reajuste salarial achatado.

Fiquemos atentos que a perda salarial acumulada nas campanhas dos dois últimos anos já é de 4,21%.