A diretoria do Sindpd-RJ está atenta aos anseios dos trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev quanto à decisão unilateral da empresa acerca do Teletrabalho. É importante que todos e todas estejam informados que o Comando Nacional de Campanha Salarial se reunirá no próximo dia 30 de agosto para, de forma organizada e dentro dos parâmetros legais, […]
A diretoria do Sindpd-RJ está atenta aos anseios dos trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev quanto à decisão unilateral da empresa acerca do Teletrabalho.
É importante que todos e todas estejam informados que o Comando Nacional de Campanha Salarial se reunirá no próximo dia 30 de agosto para, de forma organizada e dentro dos parâmetros legais, dar os indicativos para um movimento nacional da categoria em defesa do Teletrabalho.
Lembramos que essa questão é tão cara aos trabalhadores e trabalhadoras que a reivindicação para que o assunto seja tratado no Acordo Coletivo de Trabalho foi unânime nos debates da Plenária Nacional de Campanha Salarial da Fenadados.
A Dataprev está vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, mas sua diretoria parece ainda estar nos tempos do onça. Não dá para entender que esta gestão da empresa queira impor a volta do trabalho presencial, mesmo com o aumento da produtividade em todo o período em que foi mantido o Teletrabalho.
As representações dos trabalhadores e trabalhadoras estão atentas à questão e vão sim liderar um movimento contra a intransigência da empresa, mas para isso é necessário seguir todo um rito legal (Jurídico), para que não haja problemas mais adiante.
A decisão de uma greve geral deve ser tomada pelos trabalhadores e trabalhadoras em assembleias regionais, e, caso seja decidida a greve, a Fenadados e os sindicatos têm, por força de Lei, que comunicar à empresa com antecedência. Isso tudo para que a greve não seja considerada abusiva (ilegal).
O Comando Nacional vai se reunir, traçar as estratégias necessárias e apresentar seu indicativo aos trabalhadores e trabalhadoras nas assembleias. Caso a greve seja aprovada pela maioria da categoria, é fundamental que todos e todas participem, para que o movimento seja forte o suficiente para que a questão seja levada ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), para mediação.
Aliás, com essa gestão da Dataprev as mediações, ao que parece, serão constantes, pois as negociações com gestores autoritários ficam prejudicadas. Exemplo disso é que no dia 28/8 teremos mediação bilateral no TST a respeito da PLR 2022.
Temos a nosso favor a produtividade que já foi comprovada no Teletrabalho, e a decisão do Serpro de negociar a questão, via Comissão Paritária, dentro do Acordo Coletivo de Trabalho.
O momento é de calma por parte da categoria, pois suas representações estão atuando de forma responsável, dentro da Lei.
As assembleias serão marcadas assim que o Comando Nacional se reunir e traçar as estratégias para o movimento contra o autoritarismo. Aguardem!