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Trabalhadores do SERPRO rejeitam a proposta da empresa para o Acordo Coletivo e preparam mobilizações
Entre os dias 14 e 19 de junho, aconteceram as assembleias em todo o país, nas quais os trabalhadores deliberaram pelo indicativo nacional de rejeição da proposta apresentada pela empresa na mesa de negociação. Entre os principais motivos para a rejeição está a retirada de direitos do Acordo Coletivo (ACT), como é o exemplo do […]
Entre os dias 14 e 19 de junho, aconteceram as assembleias em todo o país, nas quais os trabalhadores deliberaram pelo indicativo nacional de rejeição da proposta apresentada pela empresa na mesa de negociação. Entre os principais motivos para a rejeição está a retirada de direitos do Acordo Coletivo (ACT), como é o exemplo do adicional por tempo de serviço; a manutenção, no ACT, da cláusula que exige a retirada das ações judiciais para entrar em PDVs; a rejeição em relação à ampliação da participação da empresa no custeio do plano de saúde e, também, a proposta bastante aquém das reivindicações da categoria para salários e benefícios. Nesta quinta-feira (20/06), a empresa está sendo notificada, pela representação dos trabalhadores, sobre a rejeição da proposta. Também será reafirmado que se aguarda nova mesa de negociação para buscar avanços.
Frente aos resultados financeiros da empresa e a necessidade de valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores, a categoria exige que a direção do SERPRO busque avançar nas negociações e apresente uma proposta que seja mais próxima ao solicitado na pauta de reivindicações. Nos próximos dias, a representação dos trabalhadores vai realizar uma reunião nacional para organizar um indicativo de mobilizações, que será levado para as assembleias dos trabalhadores.
Frases utilizadas pelo presidente do SERPRO no papo 360 não foram coerentes com os compromissos que assumiu com a empresa e com seus trabalhadores
Por duas vezes no papo 360 do dia 19/06, o presidente Amorim não respeitou o quadro funcional. Primeiro, quando disse sobre a reestruturação da empresa que “quem não gosta que passe no departamento de pessoas e vá embora: é simples assim”. O segundo momento foi quando interferiu na organização dos trabalhadores e disse “Não adianta fazer greve: estamos fazendo o melhor possível”. Essa forma de dialogar desrespeita o processo negocial e não é coerente com o compromisso de ser uma gestão democrática e que respeita os seus trabalhadores, que nunca mediram esforços para dar o seu melhor, sendo parte fundamental para que a empresa seja forte, reconhecida pela sua excelência e braço fundamental da TI do governo federal.