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Serpro – Trabalhadores mobilizados contra o arrocho na Campanha Salarial
Os trabalhadores e trabalhadoras do Serpro, reunidos hoje (28), em assembleia nacional para debater as propostas da empresa nas duas mesas de negociação da Campanha Salarial 2024 realizadas até o momento, demonstraram que estão insatisfeitos com o que foi proposto. O Serpro quer retirar dos novos empregados, o direito do Adicional por Tempo de Serviço. […]
Os trabalhadores e trabalhadoras do Serpro, reunidos hoje (28), em assembleia nacional para debater as propostas da empresa nas duas mesas de negociação da Campanha Salarial 2024 realizadas até o momento, demonstraram que estão insatisfeitos com o que foi proposto.
O Serpro quer retirar dos novos empregados, o direito do Adicional por Tempo de Serviço. Esse ponto é inaceitável, uma vez que cria diferentes categorias de empregados do Serpro, uns com direitos e outros sem aquele benefício, o que predispõe a divisões absurdas.
A proposta de reajuste salarial é inferior às expectativas, pois mantém as perdas salariais que vêm sendo acumuladas há anos. No que toca ao reajuste do tíquete, a situação é mais grave, pois o Serpro quer manter o valor do auxílio que garante qualidade na alimentação do trabalhador muito abaixo de outras empresas públicas.
O Plano de Saúde é outra questão que precisa ser debatida, pois o Serpro se recusa a atualizar o custeio na manutenção do Plano, sendo que a legislação permite uma participação maior.
Diante desses posicionamentos do Serpro, os trabalhadores e trabalhadoras se mantêm firmes nas reivindicações de manutenção da pauta apresentada à empresa, sem abrir mão dos direitos já adquiridos.
A intransigência da empresa impondo a condição de abrir mão de ações trabalhistas para adesão ao PDV é outro ponto que causa revolta na categoria, pois é evidente que essas ações denotam má gestão por parte do Serpro, e no final querem punir o empregado que já havia sido prejudicado.
Mais uma vez, portanto, os trabalhadores e trabalhadoras do Serpro se mostram unidos em torno de propostas que garantam direitos iguais e dignos para todos e todas, independentemente do tempo de Casa. Devemos lembrar que o Acordo Coletivo de Trabalho é a maior garantia dos empregados da empresa, pois a Lei prevê que o que está contido no ACT vale acima da legislação. Não podemos ceder às pressões da empresa!
O momento é de união da categoria contra essas propostas de arrocho. Juntos somos fortes!