1º de maio é dia do Trabalhador e da Trabalhadora. A data surgiu em 1886, quando trabalhadores americanos fizeram uma paralisação no dia primeiro de maio para reivindicar melhores condições de trabalho. O movimento se espalhou pelo mundo e, no ano seguinte, trabalhadores de países europeus também decidiram parar por protesto. Em 1889, operários que […]
1º de maio é dia do Trabalhador e da Trabalhadora. A data surgiu em 1886, quando trabalhadores americanos fizeram uma paralisação no dia primeiro de maio para reivindicar melhores condições de trabalho. O movimento se espalhou pelo mundo e, no ano seguinte, trabalhadores de países europeus também decidiram parar por protesto. Em 1889, operários que estavam reunidos em Paris (França) decidiram que a data se tornaria uma homenagem aos trabalhadores que haviam feito greve três anos antes.
A diretoria do Sindpd-RJ não poderia deixar de parabenizar cada trabalhador e trabalhadora pelo seu dia, desejando – e lutando – para que direitos sejam mantidos, e melhores conquistas sejam possíveis.
Feliz dia do Trabalhador!!!
Diminuir a desigualdade e garantir qualidade de vida
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), lançou em homenagem ao Dia do Trabalhador um boletim especial, que disponibilizamos abaixo desta matéria, no qual faz uma análise da importância da redução da jornada de trabalho e da distribuição de renda para que seja garantida à classe trabalhadora dignidade não só no ambiente laboral, mas também no dia a dia.
Confira parte do texto do boletim:
Em 2024, houve significativa redução da desigualdade social no Brasil, graças ao crescimento de 10,7% na renda do trabalho dos mais pobres, resultado da criação de empregos formais e das políticas de transferência de renda. Também é preciso destacar a importância da política de valorização do salário mínimo, descontinuada em 2019 e retomada em 2023, que beneficia 59,9 milhões de brasileiros, entre assalariados, funcionários públicos, aposentados, pensionistas e usuários de benefícios sociais. São movimentos, possibilitados por decisões políticas e econômicas, nada desprezíveis para a realidade socioeconômica brasileira, contudo, é indiscutível que o país ainda está longe de resolver as mazelas da pobreza e da desigualdade. Tanto que o rendimento médio mensal dos 1% mais ricos do Brasil ainda foi 40 vezes maior que o dos 40% mais pobres em 2023.
É essa situação de desigualdade que impede o desenvolvimento sustentável do país, uma vez que parcela significativa da população continua sem acesso à renda e a empregos dignos, situação que limita o consumo e o investimento, desacelerando o crescimento das empresas e a criação de vagas de trabalho. A consequente queda da geração de riqueza compromete a inovação e o desenvolvimento tecnológico, o que restringe o potencial econômico do país.
Para consolidar a tendência positiva de 2024 e garantir crescimento sustentável e equilibrado, é necessário acelerar e aprofundar a implementação de políticas distributivas. O desenvolvimento sustentável exige reorganização do trabalho e valorização do papel dos trabalhadores, com jornadas mais equilibradas que possibilitem mais qualidade de vida e tempo para atividades pessoais e comunitárias.
Clique no link abaixo e leia o boletim do Dieese, na íntegra