Em assembleia virtual realizada hoje, dia 03/06, os trabalhadores e trabalhadoras do Serpro no Rio de Janeiro aprovaram o indicativo da Coordenação Nacional de Campanha Salarial de paralisação nacional, com assembleia, dia 12/06/2025, de 09h às 12 horas. Mobilizar é preciso! “Há 40 anos atrás no Serpro (e nas demais empresas), nas campanhas salariais existiam fortes mobilizações […]
Em assembleia virtual realizada hoje, dia 03/06, os trabalhadores e trabalhadoras do Serpro no Rio de Janeiro aprovaram o indicativo da Coordenação Nacional de Campanha Salarial de paralisação nacional, com assembleia, dia 12/06/2025, de 09h às 12 horas.
Mobilizar é preciso!
“Há 40 anos atrás no Serpro (e nas demais empresas), nas campanhas salariais existiam fortes mobilizações nas campanhas salariais com a participação da categoria, fossem ou não representantes. O primeiro passo era convencimento em participar das assembleias e, uma vez definida paralisação, convencimento para que todos aderissem ao movimento paredista.
Eram muitos os embates e, quando a conversa não convencia, piquetes barrando quem quisesse furar uma greve. Com os anos isso ficou para trás e passamos a ter apenas o convencimento (bem melhor), nunca foi fácil a luta dos trabalhadores.
Hoje vivemos novos tempos o convencimento não é mais olho no olho, por conta do teletrabalho. Perdemos força? Acreditamos que sim, mas tivemos a campanha salarial em plena pandemia com uma grande e vitoriosa campanha salarial com assembleias nacionais com debates e organização. Certamente o que mais nos deu essa vitória foi a grande e expressiva participação dos trabalhadores e trabalhadoras. E o que levou o trabalhador a participar ativamente? Com certeza a necessidade de melhorar o salário direto e o “indireto” como o tíquete por exemplo.
Hoje, aqui no Rio de Janeiro a participação dos trabalhadores e trabalhadoras está muito fraca, está fria. A participação dos trabalhadores é mais que necessária, não tem outra forma de avançarmos em novas conquistas e na manutenção do que já conquistamos. Não tem outra forma de acabar com as diferenças no ACT com diminuição e perdas em várias cláusulas para quem é novo na empresa.
O plano de saúde cada vez nos sufoca mais e mais, a empresa pode chegar a 70% no rateio e não chega, e a cada ano o que ganhamos de reposição perdemos no aumento do nosso desconto no plano e ainda tem a coparticipação. Casos de trabalhadores que desistiram do plano e novos trabalhadores que nem aderiram porque “tá puxado”, alguns fazendo “escolha de Sofia” porque não podem oferecer o plano para toda família. Aqui no Rio se você precisar de uma cirurgia, prepare o bolso porque o reembolso para anestesista praticamente não existe mais, dificilmente o médico encontrará o anestesista de sua equipe entre os anestesistas apresentados pelo Serpro e aí são cinco, seis, sete mil reais para o anestesista por conta do trabalhador.
Tíquete cada vez mais defasado, perdendo o poder de compra, os gastos com o teletrabalho, na conta de luz , internet .
Outra questão é os 15% de aumento para diretoria, por que para eles pode? Que diferença é essa? Ganho real para eles pode, para nós não? Reposição para eles pode para os trabalhadores não pode pois uma vez assinado o acordo está finalizado, sem possibilidade de retroativo no futuro.” (Martinho Iacilo de Albuquerque)
Só a mobilização nos levará a um bom ACT.
