A Fenadados e as entidades filiadas vêm esclarecer aos trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev, que todo o esforço e unidade da Coordenação de Campanha Salarial 2011/2012, utilizados durante as reuniões de negociações com a empresa, não foram suficientes para que a Dataprev se posicionasse de forma respeitosa e efetiva na busca da assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012.
Apesar do jogo de cena dos negociadores da empresa, em afirmarem que estão empenhados e comprometidos em buscar autorização dos órgãos de controle, para apresentarem avanços na contraproposta, o que se percebe e se vivencia durante as reuniões de negociações é uma Dataprev com postura arrogante e descompromissada.
Do outro lado, os trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev, já demonstraram efetivamente que estão dispostos a negociar. Prova desta boa intenção dos (as) trabalhadores (as) se reflete nas duas contrapropostas aprovadas e apresentadas à Pauta de Reivindicações.
Apesar deste esforço dos (as) trabalhadores (as), a Dataprev ao invés de propor alternativas para assinar o acordo, na mesa de 06/10/2011, propôs a desindexação das cláusulas 27ª e 28ª, do ACT vigente, com reajustes pelo mesmo índice do reajuste salarial em maio de 2012, sendo seus valores retroativos a janeiro do mesmo ano.
Fica uma reflexão: O que o Sr. Rodrigo Assumpção pretende alcançar ao não apresentar avanço? Muito pelo contrário, apresenta retrocesso nos direitos e benefícios duramente conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras, ao longo dos anos.
A Gestão da Dataprev nos faz crer que querem ficar marcados na história como sendo uma gestão na contramão do que preconiza um governo democrático e popular. Não privilegia o espaço negocial, não respeita o conjunto de seus trabalhadores. E, sendo os responsáveis pela retirada de direitos e conquistas históricas dos (as) trabalhadores (as).
Os Trabalhadores e Trabalhadoras da Dataprev terão uma importante decisão a ser tomada nas assembleias, aceitar a proposta de retirada de direitos e benefícios ou se unirem e demonstrarem toda a indignação exigindo respeito por parte da empresa.
Outras estatais com data-base em maio obtiveram avanços nas negociações e já assinaram os acordos, decorrentes de unidade e muita mobilização.
Companheiros e companheiras: vamos á luta!!! Quando a empresa não quer respeitar e privilegiar o processo negocial só nos resta o nosso mais forte e legítimo instrumento de luta: A GREVE!!!