O Serpro manteve a postura de não negociar, na 4ª Mesa de Negociação da Campanha Salarial 2013/2014. A empresa propôs a renovação de várias cláusulas nas quais os trabalhadores e trabalhadoras pleiteavam avanços. O sentimento é de frustração. A empresa manteve-se insensível e indiferente em relação às reivindicações.
A representação dos trabalhadores tentou, durante toda a mesa de negociação, conquistar avanços, mostrando-se aberta a discutir contrapropostas. Reforçou a Pauta de Reivindicações 2013/2014, destacando que apresenta um conjunto viável de propostas sociais e econômicas, como reajuste de 6,68% (ICV-Dieese), ganho real de 5% e o auxílio escolar.
O Serpro ignorou todo o esforço de fazer avanços na negociação. Chegou a afirmar, na reunião, que a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2012/2013 com a reposição da inflação do período – pelo menor índice (6.49% – IPCA) – por si só já é um avanço. Esta postura só mostra o seu descaso com os trabalhadores.
Diante da postura da empresa nesta mesa, fica claro que, para haver avanços na negociação 2013/2014, é preciso que os trabalhadores se mobilizem.