CUT repudia violência da PM do Rio contra os profissionais da educação e exige a retomada das negociações

A Central Única dos Trabalhadores vem a público expressar sua indignação e repúdio à ação truculenta da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sob o comando do governo do estado, contra trabalhadores e trabalhadoras das redes municipal e estadual de ensino.

A Central manifesta seu apoio à greve dos profissionais da educação do Rio de Janeiro e presta sua solidariedade à categoria que, lamentavelmente, tem sido reprimida, tolhida do direito à legítima manifestação em defesa de melhores condições de trabalho, respeito e dignidade.

A violência exacerbada e abusiva a qual os educadores do Rio de Janeiro têm sido vítimas soma-se à falta do diálogo efetivo e necessário. Esses tristes episódios de agressão nos levam a reafirmar que o modelo de segurança pública adotado por vários estados de nosso país continua obsoleto – não acompanhou as transformações ocorridas no Brasil e do mundo nos últimos 50 anos.

Os profissionais da rede municipal de ensino reivindicam reajuste de 19%, plano de carreira unificado, entre outros pontos. Os da rede estadual, dentre as principais reivindicações estão reposição de 20% e plano de carreira unificado, com paridade para aposentados.

Dialogar é parte do processo educacional e os professores exigem negociações efetivas. A população do Rio não pode ficar refém da intransigência dos governos municipal e estadual.

A CUT Nacional e a CUT-RJ declaram seu total apoio às manifestações e exige a retomada imediata das negociações dos governos do estado e município com a categoria.

Assinam a nota Vagner Freitas, presidente da CUT Nacional, e Darby de Lemos Igayara, presidente da CUT-RJ

Fonte: CUT-RJ

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