Os (as) trabalhadores (as) da Cobra Tecnologia tem o direito de conhecer e debater a respeito da proposta de PCCS. É o que a Fenadados vem reiteradamente dizendo à diretoria da empresa. Não houve recusa por parte da representação de negociar. Em todos os momentos que fomos chamados a nos reunir estivemos presentes. O que ocorre é que a diretoria da Cobra diz que não podemos divulgar, ainda, a proposta aos trabalhadores. E, por este motivo não concordamos em receber a minuta, que a empresa queria nos entregar no dia 30/06, porém condicionada ao compromisso de não divulgação para a categoria. Ora, se o PCCS é para os trabalhadores, porque esconder? O que há de tão terrível nesta proposta que os trabalhadores não podem conhecer? No dia de hoje, encaminhamos ofício à empresa concordando com a reunião para apresentação do PCCS, com a participação de representantes de todas as entidades filiadas e imediata realização de assembleia para que os trabalhadores da empresa conheçam e debatam a cerca de tema de tamanha relevância para suas vidas profissionais.
Quanto ao Programa de Participação nos Lucros e Resultados – PPLR 2014, durante as reuniões que tivemos, a empresa apresentou sua vontade de que a representação dos trabalhadores assinasse a PLR 2012 e PLR 2013, para regularização da situação juntos aos órgãos de controle. È isto mesmo, a PLR tem seus critérios estabelecidos em Lei, um desses critérios trata da necessidade de negociação entre empresa e representação sindical – claro com a deliberação dos trabalhadores em assembléia. O que não ocorreu referente aos anos de 2012 e 2013. No que diz respeito, ao Programa de PLR do ano de 2014, a ser pago em 2015, a representação apresentou à empresa a proposta aprovada, pela maioria das assembleias estaduais realizadas, de pagamento de forma igualitária a todos os trabalhadores e a recusa da meta que considerava trabalho executado por terceiros.
A empresa concordou com a retirada da meta mencionada e não concorda com o pagamento de forma linear. Porquê? Não entendemos, podemos dizer que é mera birra pois não há obrigatoriedade de pagamento escalonado. Basta a empresa de fato querer começar resolver os problemas pendentes, com vontade política, e ela pode sim realizar o pagamento de forma igualitária. Foi o que registramos novamente através de ofício encaminhado hoje (11/07/14). Leia o ofício.
Fonte: Fenadados