“Grito dos indignados” deixa seu recado na porta da Seplag

 

Trabalhadores do Proderj realizaram hoje (15/02), na porta da Seplag, manifestação em protesto contra a demora no agendamento de reunião com os responsáveis pela discussão da revisão do PCCS. Todos estão cansados das respostas de sempre: “vamos receber”, “vamos tratar das questões relativas ao Proderj”, “as demandas são grandes”, “o governo está se esforçando em atender as categorias e tem dado reajustes”, entre outras.

O ponto principal deste dia 15, durante a manifestação, a que se referiram os secretários de governo, com os quais os trabalhadores conversaram entre uma balada carnavalesca e outra, foi a respeito da reunião que aconteceria no final da tarde com o Presidente do Proderj. As versões sobre a pauta já nos deixa preocupados, pois nem mesmo o governo consegue defini-la. Para o subsecretário Capella seriam “investimentos no Proderj”; para o Secretário Sérgio Rui a pauta será definida pelo presidente da autarquia; e para o Presidente Paulo Coelho, segundo o Chefe de Gabinete, seria Plano de Cargos e Concurso. Diante de tantas incertezas, o que foi debatido com os trabalhadores presentes ao ato foi que esta reunião, embora tenha sido solicitada há muito tempo, coincidentemente foi marcada após as datas de assembleia e mobilização terem sido divulgadas. Mais uma vez as vozes da luta movimentam as negociações.

O que ainda não tem sincronismo é o fato de estarmos de fora desta discussão. O que eles estão preparando? Por que não nos é apresentado e debatido democraticamente, como foi na época da elaboração do PCCS? Para que esconder se terá que apresentar na Alerj, onde o debate é fundo no campo político, mesmo a oposição sendo uma minoria aguerrida, mas que está disposta a defender os interesses dos trabalhadores e do serviço público?

Falta diálogo neste governo. E se os serviços públicos não funcionam não é por falta da defesa que os servidores públicos fazem, incansavelmente, da transparência com os gastos públicos, melhores condições de trabalho e remuneração, respeito ao direito inalienável da opinião.

Este ano não vai ser igual àquele que passou….eu não brinquei, somente o governo brincou…Temos que nos mobilizar!!!

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