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Cobra Tecnologia: trabalhadores solicitaram intervenção do MTE nas negociações do PPLR 2014
Do portal da Fenadados A representação dos/as trabalhadores/as da Cobra Tecnologia solicitou ao Ministério Público do Trabalho e Emprego (MTE) mediação das negociações do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PPLR) 2014. A solicitação foi feita na última sexta-feira (4/4), quando a Fenadados apresentou todos os registros das reuniões realizadas entre as partes e […]
A representação dos/as trabalhadores/as da Cobra Tecnologia solicitou ao Ministério Público do Trabalho e Emprego (MTE) mediação das negociações do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PPLR) 2014. A solicitação foi feita na última sexta-feira (4/4), quando a Fenadados apresentou todos os registros das reuniões realizadas entre as partes e a moção de repúdio, aprovada pelos/as delegados/as na Plenária Nacional de Campanha Salarial 2014/2015 – que ocorreu há 15 dias, em Brasília – contra a postura da empresa nas negociações.
A Cobra Tecnologia tem submetido terceirizados/as a relações de trabalho precarizadas – situação já condenada pela Justiça do Trabalho, que obrigou o Banco do Brasil a indenizar a estes/as trabalhadores/as. Nas negociações do PPLR 2014, além de ser recusar a fazer a distribuição linear dos lucros e resultados, a empresa propôs que as metas deveriam ser alcançadas também pelos/as terceirizados, além dos concursados.
Para a representação dos trabalhadores, é inaceitável condicionar a divisão da PLR a um crime contra a Administração Pública, uma vez que a Cobra efetua contratação ilícita de terceirizados/as. A aferição das metas deve estar condicionada apenas à produção do quadro de concursados/as da empresa.
Agora, a representação dos/as trabalhadores/as aguardam uma resposta do MTE.
Saída das comissões
Na última semana, a representação dos/as trabalhadores/as também oficializou para a Cobra Tecnologia que saíra de três comissões paritárias: PCCS, PMUVP E PIP. A decisão foi tomada porque a empresa tem mantido postura de desrespeito às negociações. A PMUVP nunca foi instituída, apesar da insistência dos/as Trabalhadores/as. No caso do PCCS, a Cobra "elaborou" unilateralmente um Plano de Cargos, Carreiras e Salários; e nunca apresentou o conjunto de informações necessárias para viabilizar a “real” participação dos/as trabalhadores/as na construção de um PCCS.
A empresa também descumpriu o ACT vigente ao ignorar a negociação como premissa para a solução de impasses; e as normas que regem o meio ambiente do trabalho, arriscando à integridade física dos/as técnicos.
Os trabalhadores exigem da direção da Cobra a solução para todas as pendências do ACT anterior, antes da largada para a próxima Campanha Salarial.