Foi realizada nesta quinta-feira (20) a 2ª Mesa de Negociação do ACT – Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017 da Cobra Tecnologia. A reunião ocorreu em Goiânia (GO) e contou com a participação de representantes dos trabalhadores e da empresa. Antes de falar em proposta econômica, é preciso esclarecer alguns detalhes da mesa: 1) Logo no […]
Foi realizada nesta quinta-feira (20) a 2ª Mesa de Negociação do ACT – Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017 da Cobra Tecnologia. A reunião ocorreu em Goiânia (GO) e contou com a participação de representantes dos trabalhadores e da empresa.
Antes de falar em proposta econômica, é preciso esclarecer alguns detalhes da mesa:
1) Logo no início da reunião, a empresa tentou substituir a Campanha Salarial 2016/2017 pela implementação do PCCS – Plano de Carreiras, Cargos e Salários. A representação dos trabalhadores não aceitou e solicitou uma mesa específica para tratar do tema.
2) A empresa não concordou com a mesa específica “por agora” porque não quer que a negociação do PCCS seja paralela a da salarial (postura contraditória e oportunista).
3) Ficou claro que a Cobra Tecnologia tentou barganhar o PCCS (QUE ELA FEZ SOZINHA) em troca do reajuste.
4) Chegou a dizer que se fosse o PCCS, o reajuste seria zero. Neste ponto, é importante lembrar que na Campanha Salarial 2014/2015 a empresa deixou de conceder aos trabalhadores mais 3% porque este valor seria usado na implementação do famoso PCCS. Mas nunca aplicou e/ou deu este percentual.
Campanha Salarial 2016/2017
A representação dos trabalhadores defendeu todas as cláusulas (uma a uma), principalmente a do Plano de Saúde, para a qual a proposta da empresa é a renovação do texto do ACT vigente. Os representantes apelaram para questão humanitária, pois os valores hoje pagos às vezes fazem o trabalhador ter que optar, entre seus filhos, qual usará o plano. Em suma, chamaram a empresa para assumir suas responsabilidades e reiteraram a Pauta de Reivindicação 2016/2017.
Vale transporte – Este foi outro tema muito debatido na mesa. A empresa não atendeu ao pleito de oferecer ao trabalhador duas opções para receber o valor do vale transporte: pecúnia ou cartão. Alegou dificuldades para a GGP implementar as duas modalidades de pagamento. Segundo a sua proposição, apenas os estados de Goiás e Rio de Janeiro poderiam optar por uma das formas. A representação dos trabalhadores questionou muito este argumento da empresa, ressaltando que trabalhar é o mínimo que se espera do setor de pessoal.
Condições de trabalho – A questão das condições de trabalho e da periculosidade também foi muito debatida, pois há técnicos que trabalham nesta situação e não recebem pelo risco ao qual estão submetidos.
Proposta de reajuste – A Cobra Tecnologia propôs reajustar os salários em 4% mais abono de R$ 500,00; em 8,48% a Cesta Alimentação, a 13ª Cesta Alimentação e os auxílios Refeição, Creche e Pré-escola e Escola; e o Auxílio Funeral passaria para R$ 4 mil.
Licença Maternidade/Paternidade – As trabalhadoras passariam a ter direito de ampliar a sua licença em mais 60 dias, se solicitassem até o final do primeiro mês após o parto. Já os trabalhadores teriam uma licença de 20 dias.
Confira a ata e conheça a contraproposta completa da empresa para a Pauta 2016.
Fonte: Fenadados