Fenadados e Cobra Tecnologia se reuniram nesta quinta-feira (13), em Brasília (DF). A mesa trataria da instalação da Comissão Paritária de Saúde, debate frustrado pelo recente reajuste unilateral do plano de saúde. Uma vez que os/as empregados/as custeiam 50% do convênio mas não foram sequer consultados sobre a elevação das mensalidades, a representação dos/as trabalhadores […]
Fenadados e Cobra Tecnologia se reuniram nesta quinta-feira (13), em Brasília (DF). A mesa trataria da instalação da Comissão Paritária de Saúde, debate frustrado pelo recente reajuste unilateral do plano de saúde. Uma vez que os/as empregados/as custeiam 50% do convênio mas não foram sequer consultados sobre a elevação das mensalidades, a representação dos/as trabalhadores solicitou a imediata revisão do aumento de 33% até que seja feita negociação. O plano de saúde é cláusula de acordo coletivo vigente, portanto esta alta deveria ter sido objeto de negociação entre as partes.
Os representantes também denunciaram que muitos/as trabalhadores/as não têm condições de arcar com este encarecimento, sobretudo porque o último reajuste salarial foi abaixo da inflação.
Outro assunto discutido na reunião foi a implementação do PCCS – Plano de Carreiras, Cargos e Salários. Como o PCCS já foi aprovado pelos órgãos reguladores, havia a expectativa de que fosse implementado este ano. Neste sentido, a representação dos/as trabalhadores/as cobrou uma data para a implantação. Segundo a empresa, o plano de cargos e salários não sairá do papel em 2017, isso porque faltou recurso. A Cobra Tecnologia disse que deu prioridade para o estabelecimento da previdência complementar, pois se não fosse criada este ano, teria que reiniciar do zero todo o processo burocrático.
Caref e escala de revezamento – A Cobra Tecnologia diz que está solucionando alguns problemas no sistema de votação que será usado na eleição para o Caref – Conselho Administrativo. Em breve convocará a representação dos/as empregados/as para dar continuidade à organização do processo eletivo. Sobre a escala de revezamento — já rejeitada pelos trabalhadores em assembleias —, a representação apontou que esta é uma prática ilegal (o contrato de trabalho não dispõe sobre esta modalidade), e solicitou a sua imediata suspensão.
A Fenadados e a Cobra também trataram sobre o uso do registro de frequência em práticas de assédio moral. Confira a ata da reunião.
Fonte: Fenadados
Foto: Félix Pereira/Fenadados
