A BB Tecnologia, empresa de TI do Banco do Brasil, trocou uma de suas terceirizadas em 2019, abrindo contrato com a empresa Plansul Planejamento e Consultoria. O contrato começou há pouco tempo, mas as dores de cabeça dos trabalhadores e trabalhadoras desde então só crescem. A Plansul contratou os trabalhadores da BS Business, que detinha […]
A BB Tecnologia, empresa de TI do Banco do Brasil, trocou uma de suas terceirizadas em 2019, abrindo contrato com a empresa Plansul Planejamento e Consultoria. O contrato começou há pouco tempo, mas as dores de cabeça dos trabalhadores e trabalhadoras desde então só crescem.
A Plansul contratou os trabalhadores da BS Business, que detinha até então o contrato com a BB Tecnologia, mas de cara assinou as carteiras com salário abaixo do que prevê a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria de TI no estado do Rio de Janeiro.
Além dessa transgressão, todos os meses a Plansul deposita valores dos tíquetes a menor; desconta faltas justificadas através de atestado médico meses após a falta; não tem canal de diálogo com os trabalhadores nem com suas representações legais; entre outras atitudes absurdas e injustificáveis. Por conta disso, o Sindpd-RJ já ajuizou ação judicial para resguardar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
A mais recente “gracinha” da gestão da Plansul acontece em plena pandemia de Coronavirus, com a demissão de trabalhadores, muitos deles no grupo de risco.
Por não confiar na empresa, esses trabalhadores e trabalhadoras solicitaram ao Sindpd-RJ que acompanhasse as homologações de seus contratos de trabalho, mesmo não tendo completado um ano de carteira assinada nessa empresa. A diretoria do sindicato passou, então, a tentar contato com a Plansul para saber as datas e locais das homologações para fazer o acompanhamento. Nenhuma resposta foi dada aos e-mails, e hoje, por telefone, ficou claro que a Plansul está deliberadamente tentando impedir o sindicato de representar os trabalhadores.
Confira o relato da diretora Neliana acerca de uma tentativa de contato com a empresa feita hoje, dia 18 de maio de 2020:
“Hoje às 14h em contato por telefone com a empresa, através do número do Rio, solicitei para falar com o setor de rescisão da empresa. A Sra. Ana me atendeu, me apresentei como Neliana, do Sindpd-RJ e informei que a empresa não respondeu ao e-mail sobre as rescisões.
A mesma disse que o jurídico da empresa, na semana passada, tinha entrado em contato comigo. Informei que a ligação caiu e além de não ter o retorno não responderam o e-mail. A Sra. Ana pediu que aguardasse e indagou ao Sr. Alexandry se podia passar o ramal do Sr. Vinícius, do jurídico.
O Sr. Alexandry perguntou: o que ela quer?
A Sra. Ana disse: perturbar!
Então o Sr. Alexandry a orientou a não passar o contato e mandou que a funcionária mandasse o Sindpd-RJ ir para um lugar que dispensa a palavra.
Esse é o nível de profissionalismo da empresa”.
Diante de mais esse absurdo, medidas cabíveis serão tomadas.