ACT Dataprev 2014 – egocentrismo e desrespeito colocam em risco direitos dos trabalhadores

Logo na 1ª Mesa do ACT 2014/2015, a Dataprev apresentou suas prioridades para esta negociação: retirar dos/as trabalhadores/as conquistas e direitos históricos. A empresa não avaliou nenhuma das reivindicações apresentadas na Pauta 2014/2015 e ainda propôs índice de reajuste que não traz ganho real. A reunião foi realizada na sede da empresa, em Brasília, nesta terça-feira (29/4).

Leia a ata da 1ª mesa de negociação

A empresa propõe reduzir novamente os reembolsos pré-escolar e escolar, desatrelando-os do primeiro nível salarial. Estes benefícios passariam a valer R$ 916,80 + correção pelo IPCA. Não há garantia de reajuste futuro.

Em relação ao abono de acompanhamento, o/a trabalhador/a só poderia apresentar atestado para justificar a falta em caso de acompanhamento de dependentes descendentes de 1o grau ou tutelados menores de 15 anos, e ascendentes de 1o grau com idade superior a 70 anos, cônjuge e/ou companheiro/a.

A empresa também quer excluir as cláusulas 23ª – Auxílio Doença e Acidente de Trabalho e 35ª – Aviso Prévio. A Dataprev ainda quer alterar as cláusulas que tratam de Licença-Prêmio e Horas-Extras, entre outras.

Reajuste salarial

A Dataprev quer usar o IPCA como referência para reajustar, este ano, os salários, o adicional de atividade e o tíquete. O percentual do reajuste será a variação integral do índice entre 1/5/2013 a 30/4/2014 – a ser publicada pelo governo no próximo dia 15/5/2014.

Para a representação dos/as trabalhadores/as o IPCA não atende à reivindicação de ganho real, e por isso, reafirmou o pedido na Pauta de Reivindicações 2014/2015, protocolada no final de março.

União dos trabalhadores

Ao propor retirada de conquistas históricas, a representação entende que a atual direção da Dataprev não reconhece os trabalhadores/as como os que de fato produzem resultado no crescimento da empresa. O egocentrismo patronal somente gera o aumento do conflito e não reflete na valorização do seu corpo funcional. Diante desta postura, os/as trabalhadores/as devem se unir para combater o neoliberalismo democrático.

A próxima mesa de negociação está prevista para o dia 21/5, às 10h, em Brasília.

Fonte: Fenadados

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